Depois que Ariana Grande especulou sobre a possibilidade de Glinda, sua personagem em “Wicked”, ser LGBTQIAPN+ e estar no armário, o criador da história veio à tona confirmar esse pano de fundo. “Isso [a tensão sexual entre Glinda e Elphaba] foi intencional, e foi modesto, contido, refinado de tal forma que se poderia imaginar que uma daquelas duas jovens mulheres sentiu mais do que a outra e não quis dizer isso”, comentou Gregory Maguire, em entrevista ao site Them.
Gregory Maguire é o autor do livro “Wicked: The Life and Times of the Wicked Witch of the West”, publicado em 1995 como um spin-off de “O Mágico de Oz”. O romance serviu de base para a criação do musical teatral na Broadway, que foi adaptado para o cinema com Ariana Grande e Cynthia Erivo nos papéis de Glinda e Elphaba.
O autor é gay e se tornou um dos primeiros homens a se casarem com outro homem em Massachusetts, nos Estados Unidos, assim que o casamento igualitário foi legalizado. Ele faz questão de reforçar a possibilidade de Glinda e Elphaba serem pessoas LGBTQIAPN+.
“Talvez um romancista não possa escrever todas as cenas, talvez as meninas fizeram sexo na cama a caminho da Cidade das Esmeraldas quando as luzes estavam apagadas e o romancista estava fumando. Eu queria propor essa possibilidade, mas não queria fazer uma declaração assertiva sobre isso”, comenta.
O que Ariana Grande disse sobre Glinda de “Wicked”
“Elas proporcionam um lugar seguro uma para a outra, que é como todo relacionamento deveria ser. Então, você sabe, seja romântico ou platônico – Glinda pode estar meio no armário – mas se tivéssemos tempo, quem sabe? Dê um pouco mais de tempo. É apenas um amor verdadeiro e acho que transcende sexualidade”, Ariana Grande disse em entrevista ao site The Gay Times.
O curioso é que Kristin Chenoweth, a primeira intérprete de Glinda, na Broadway em 2003, admitiu que também levantou essa hipótese na época. Mas Ariana diz que, mesmo que tudo isso não passe de fantasia, o universo de Oz por si só já é bastante gay.
Fonte: portalpopline