Um vulcão entrou em erupção na Península de Reykjanes, na Islândia, na segunda-feira 10. Isso ocorreu em consequência de um terremoto de magnitude 5,2, que atingiu a região no domingo 9.
O Escritório Meteorológico da Islândia (IMO) informou que a área já apresentava atividades sísmicas havia alguns dias.
De acordo com o IMO, os especialistas registraram um aumento na atividade vulcânica nos últimos dois anos. Inicialmente, a falha eruptiva tinha alcançado cerca de 300 metros de distância. Agora, contudo, alastrou-se por volta de 900 metros durante a noite.
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Conforme o jornal O Globo, é a terceira vez em dois anos que um fenômeno semelhante ocorre no país. Em comunicado à mídia islandesa, os especialistas explicam que o evento havia sido uma “pequena erupção”, resultado da movimentação dos magmas abaixo do solo.
Com mais de 30 sistemas vulcânicos ativos no território, a média do país é de uma erupção a cada cinco anos.
O incidente criado pelo vulcão na Islândia
O evento ocorreu próximo a uma montanha, conhecida como Litli-Hrutur, que está a poucos quilômetros dos locais das últimas duas erupções (2021 e 2022).
A Península onde o vulcão está é uma área desabitada e fica a quase 30 quilômetros da capital da Islândia, Reykjavik.
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Autoridades locais pediram que ninguém visite a área até uma vistoria completa ser feita. Matthew Roberts, da divisão de serviço e pesquisa da IMO, disse que a lava não é “um perigo iminente”, mas alguns podem sentir coceiras nos olhos. Ela também pode desencadear problemas respiratórios.
A fumaça do vulcão chegou por volta de 30 quilômetros de distância. No entanto, o Aeroporto Internacional de Keflavik, na capital, informou que não foi afetado e segue com o fluxo normal.
Fonte: revistaoeste