Vídeos compartilhados nas redes sociais mostram a estátua de Hafez al-Assad, pai do atual presidente sírio Bashar al-Assad, sendo derrubada na cidade de , na Síria, nesta quinta-feira, 5.
Multidões gritavam “Deus é grande” enquanto opositores removiam o monumento. A agência de notícias Reuters confirmou a localização das imagens.
Hafez al-Assad governou a Síria de 1971 até sua morte, em 2000, quando Bashar al-Assad assumiu o poder.
Os rebeldes sírios fazem avanços significativos no campo de batalha — os maiores em 13 anos de guerra civil. Depois de tomarem Aleppo, a principal cidade do norte, na semana passada, os insurgentes avançaram para Hama, no centro do país, e seguem em direção ao sul.
More history in the making – Syrians in Jaramana, a SE #Damascus suburb, tear down the Hafez al-#Assad statue.
The end is near. pic.twitter.com/ySTpVKHImo
— Charles Lister (@Charles_Lister) December 7, 2024
This is the head of a statue of Hafez Al-Assad. The person who massacred their families in the 80s, the former dictator and the father of the current dictator. Syrians will never stop fighting until freedom is achieved. This is #Hama pic.twitter.com/wxQJTGwlyj
— Omar Alshogre | عمر الشغري (@omarAlshogre) December 6, 2024
🇸🇾#AHORA – Así derribaron en HAMA , la estatua de Hafez al-Assad, padre del régimen de Bashar Al Assad y expresidente de Siria.pic.twitter.com/oRxAp1zD3f
— DatoWorld (@DatosAme24) December 5, 2024
A guerra civil na Síria
O conflito na Síria começou em 2011, durante a Primavera Árabe, quando o regime de Bashar al-Assad reprimiu violentamente protestos pró-democracia.
Posteriormente, o país mergulhou em uma guerra em larga escala com a formação do Exército Sírio Livre, criado para combater as tropas governamentais.
Ao mesmo tempo, o Estado Islâmico consolidou sua presença, e chegou a controlar 70% do território sírio em seu auge.
A guerra se intensificou com o envolvimento de potências regionais e globais, como Arábia Saudita, Irã, Rússia e Estados Unidos, que transformaram o conflito em uma “guerra por procuração”.
A Rússia apoiou o regime de Assad contra os rebeldes e o Estado Islâmico, enquanto os Estados Unidos lideraram uma coalizão para conter o grupo terrorista. Depois de um cessar-fogo em 2020, os combates diminuíram, embora pequenos confrontos ainda aconteçam.
Mais de 300 mil civis morreram e milhões foram deslocados durante mais de uma década de conflito, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU).
Fonte: revistaoeste