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Vídeo polêmico do Reino Unido com funk explícito gera críticas deflagrantes

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O Partido Trabalhista do Reino Unido, liderado pelo primeiro-ministro, Keir Starmer, enfrentou críticas intensas por publicar um vídeo polêmico em sua conta no . A produção utilizava imagens geradas por inteligência artificial e uma trilha sonora de funk brasileiro. A música escolhida foi Montagem Coral, do DJ Holanda. Suas letras possuem conteúdo explícito relacionado a sexo e drogas.

Intitulado “Os planos dos trabalhistas para mudar o Reino Unido (como animais)”, o vídeo mencionava promessas de governo. Entre elas estavam melhorias na segurança pública e no sistema de saúde. No entanto, a reação negativa levou o partido a apagar o material.

Internautas traduziram as letras do funk para o inglês. Os trechos sugeriam violência e exploração sexual de mulheres jovens. Isso provocou indignação tanto nas redes sociais quanto na . Alicia Kearns, parlamentar do Partido Conservador, acusou os trabalhistas de normalizarem comportamentos inaceitáveis.

Ela exigiu explicações de Yvette Cooper, ministra do Interior. “Você acha aceitável que seu partido publique vídeos com letras que incentivam a violência sexual contra jovens?”, questionou Kearns através do .

O Partido Trabalhista do Reino Unido se pronunciou

O Partido Trabalhista se pronunciou por meio de nota enviada ao site The Spectator. Um porta-voz justificou a publicação como parte de uma “tendência viral”. Ele reconheceu que a música era inadequada.

“Este post é uma adaptação de uma tendência viral de mídia social e contém uma mistura de duas faixas musicais”, disse o partido. “Reconhecemos que a tradução das letras é completamente inapropriada. Pedimos desculpa; e o vídeo foi excluído.”

O episódio ocorre em um contexto político delicado para Keir Starmer. O primeiro-ministro foi alvo de críticas recentes de , que o acusou de negligência em casos de exploração sexual infantil. O bilionário, em postagens realizadas em 3 de janeiro, afirmou que Starmer não tomou medidas adequadas enquanto chefiava o Crown Prosecution Service (CPS).

Esse órgão é equivalente ao Ministério Público britânico. Musk pediu a destituição e a prisão de Starmer.

Em resposta, Starmer rejeitou as acusações e criticou os disseminadores de desinformação.

“Aqueles que disseminam mentiras e desinformação não estão interessados nas vítimas”, disse Starmer. “Estão só preocupados consigo mesmos.”

Fonte: revistaoeste

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