A oposição à ditadura de Nicolás Maduro se manifestou, na tarde desta sexta-feira, 2, . Perkins Rocha, advogado de Maria Corina Machado, disse em coletiva de imprensa que os criminosos conseguiram roubar bens materiais, “mas não o espírito democrático de 8 milhões de venezuelanos”.
O partido Comando ConVzla é uma das legendas que integram a coalizão contra o regime chavista. Segundo os membros da oposição, os invasores levaram objetos como computadores, televisões e materiais eleitorais, entre outras coisas.
Delsa Solorzano, presidente do partido de oposição Encuentro Ciudadano, afirmou que a intenção dos invasores era “roubar as atas” que estavam guardadas no local. “Mas não puderam, porque esses documentos já estão no sistema”, afirmou.
As ameaças do ditador da Venezuela
A invasão da sede do partido de oposição ocorre depois de o ditador Nicolás Maduro anunciar que vai aumentar a repressão contra quem duvidar de sua “vitória” nas eleições de domingo 28.
Apesar do susto, os opositores afirmaram que María Corina e o presidenciável estão “resguardados” e “em segurança”. Não há informações sobre suas localizações.
Ditador Maduro não se inibe
As denúncias de fraude na eleição da Venezuela por parte de líderes de diferentes países parecem não inibir o ditador Maduro. Na quinta-feira 1º, o líder chavista afirmou que está preparando prisões de segurança máxima para punir opositores. Ele também disse que há mais de 1,2 mil pessoas capturadas.
“Estamos procurando mais de mil e vamos pegar todinhos, porque eles foram treinados nos Estados Unidos, no Texas; na Colômbia, no Peru e no Chile”, declarou Maduro.
Ao referir-se aos manifestantes como “terroristas”, “delinquentes” e membros de “quadrilhas de nova geração”, Maduro os comparou às gangues do Haiti.
Fonte: revistaoeste