O ditador da , , criticou, nesta quarta-feira, 6, o ‘sinal verde’ dado pela ao Comando Sul dos Estados Unidos – um comando militar – em Essequibo.
O regime venezuelano declarou que a “atitude imprudente” de Georgetown abre ao “poder imperial” a “possibilidade de instalação de bases militares”, com o que está “ameaçando a zona de paz que se delineou nesta região”.
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Reclamações da Venezuela
Em comunicado, o regime de Maduro condenou as recentes declarações do presidente da Guiana, Ifaan Ali, que destacou que as Forças de Defesa da Guiana estão “em alerta máximo” e em contato com forças de outros países.
O chanceler venezuelano, Yvan Gil, escreveu nas redes sociais que a Guiana mantém “uma ocupação de fato e uma controvérsia territorial com a Venezuela, que deverá ser resolvida através do Acordo de Genebra de 1966″.
#Comunicado Venezuela condena las recientes declaraciones del presidente Irfaan Alí, quien de manera irresponsable ha dado luz verde a la presencia del Comando Sur de los Estados Unidos en el territorio de la Guayana Esequiba, sobre el cual Guyana mantiene una ocupación de facto… pic.twitter.com/vh9zQ74KZ1
— Yvan Gil (@yvangil) December 6, 2023
Guiana recorre aos EUA
Em um comunicado divulgado nesta quarta-feira, 6, Ali discursou sobre a “reivindicação ilegal da Venezuela à região de Essequibo da Guiana”.
Ele disse que a Força de Defesa da Guiana está em alerta máximo e se comprometeu com forças de outros país, incluindo os Estados Unidos.
O presidente guianense também ressaltou que pretende levar o assunto ao Conselho de Segurança das Nações Unidas na quinta-feira 7 “para que esse colegiado adote as medidas adequadas”.
“Ao desafiar o Tribunal, a Venezuela rejeitou o Direito Internacional, o Estado de Direito em geral. Declarou-se literalmente uma nação fora da lei”, observou Ali.
O Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) em Haia, na Holanda – encarregado de decidir sobre a atribuição do território disputado – ordenou, no início de dezembro, que a Venezuela se abstivesse de tomar medidas que agravassem a disputa por Essequibo
Fonte: revistaoeste