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Universidade Columbia interrompe aulas após protestos no campus contra Israel

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A , em , cancelou todas as aulas presenciais nesta segunda-feira, 22, depois de protestos contra Israel inundarem o campus no último fim de semana. As manifestações, segundo o New York Post, resultaram na construção de um acampamento e na prisão de mais de cem manifestantes.

A reitora da instituição, Minouche Shafik, anunciou que as aulas seriam realizadas virtualmente em meio aos protestos, reconhecendo o profundo desconforto moral vivenciado por muitos estudantes.

Shafik encaminhou e-mail aos estudantes no qual afirma que é “preciso uma redefinição”, porque o nível crescente de conflito tem causado preocupações de segurança para muitos estudantes.

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“Estou profundamente triste com o que está acontecendo em nosso campus. Nossos laços como comunidade foram severamente testados de maneiras que exigirão muito tempo e esforço para serem reafirmados”, escreveu Shafik, segundo NYP.

Um grupo de trabalho composto de decanos, administradores universitários e membros do corpo docente tentará resolver a crise nos próximos dias. Shafik também incentivou os alunos a relatarem quaisquer incidentes de intimidação ou assédio que possam enfrentar no campus.

A universidade enfatiza que não vai tolerar os manifestantes acampados em frente à sua biblioteca. “Estudantes de diversas comunidades expressaram receios pela sua segurança e anunciamos ações adicionais que estamos tomando para abordar questões de segurança”, disse a reitora.

Protestos em Columbia ocorrem desde ataque do Hamas a Israel

Antissemitismo Universidades
Estudantes participam de um protesto em apoio aos palestinos, em meio ao conflito em curso em , na Universidade Columbia, em Nova York, EUA, em 12 de outubro de 2023 | Foto: Jeenah Moon/Reuters

O campus tem sido um foco de protestos antissemitas desde que terroristas do Hamas atacaram Israel em 7 de outubro.

Shafik disse que as tensões em todo o campus foram “exploradas e amplificadas por indivíduos que não são afiliados à Columbia e que vieram ao campus para perseguir os próprios objetivos”.

“Eu entendo que muitos estão passando por um profundo sofrimento moral e querem que a Columbia ajude a aliviar isso tomando medidas. Deveríamos ter conversas sérias sobre como a Columbia pode contribuir”, disse Shafik.

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