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Um encontro entre ditadores

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Na onda da integração da América Latina, os ditadores de Cuba, Miguel Díaz-Canel, e da Venezuela, Nicolás Maduro, se encontraram na quarta-feira 25 em Caracas.

A intenção era uma reunião bilateral em Buenos Aires, onde foi realizada a cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), na terça-feira 24. Maduro também teria uma reunião com o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Porém, alegando falta de segurança própria, o venezuelano não compareceu.

Em Caracas, recebeu Díaz-Canel com honras militares no aeroporto internacional Maiquetía Simón Bolívar. A chegada do cubano e de sua mulher, a deputada Cilia Flores, foi transmitida pela emissora estatal VTV.

Nas redes sociais, os ditadores, cujos países vivem em crise econômica e humanitária, com fuga em massa da população, publicaram fotografias e elogiaram-se mutuamente,

Díaz-Canel escreveu que “é sempre reconfortante voltar à pátria de Bolívar e Chávez” e relatou “o aprofundamento dos laços de solidariedade e cooperação que nos unem”.

Maduro mencionou “os laços históricos e revolucionários” entre os dois países.

Cuba e Venezuela têm sido aliados políticos e econômicos desde que a chamada revolução bolivariana chegou ao poder em 1999. A partir de 2000, a Venezuela tornou-se o principal fornecedor de petróleo bruto para a ilha. Um acordo prevê preços preferenciais em troca de serviços médicos e educacionais.

A última vez que Maduro e Díaz-Canel tinham se encontrado, ao menos publicamente, foi em maio de 2022, quando Maduro viajou a Havana para a cúpula da Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América (ALBA).

Fonte: revistaoeste

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