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Ucrânia ataca navios russos na Crimeia: o que aconteceu?

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Na madrugada deste domingo, 24, a realizou um -ataque contra a Crimeia, região anexada pela em 2022. O dos mísseis ucranianos afundou dois navios russos em Sebastopol, a sede da Frota do Mar Negro, do russo Vladimir Putin.

Já Moscou lançou, pela terceira noite seguida, um bombardeio aéreo. A ação deixou a Polônia em alerta, quando um dos mísseis violou o espaço aéreo polonês.

Alguns moradores gravaram as imagens das grandes explosões que ocorreram na Crimeia. O porto é a principal da península, além de ser um ente autônomo da federação russa desde 1783.

O ataque da Ucrânia surge uma semana depois de Putin se reeleger pela quinta vez na Rússia e prometer vingança pelos ataques dos ucranianos à região de Belgorodo, no sul do país. Somente neste domingo, Moscou abateu ao menos ao menos 22 mísseis lançados contra a Crimeia.

Kiev, na Ucrânia, lança drones contra refinarias russas

Além do ataque recente à Crimeia, Kiev, capital ucraniana, passou a lançar drones contra refinarias da Rússia. As ações geraram apreensão por parte de seus aliados ocidentais, que temem não só a intensificação da guerra, como os impactos no preço do barril de petróleo. Ainda assim, uma usina foi atingida sem muito impacto no sábado 23, em Samara (centro russo).

De acordo com as Forças Armadas da Ucrânia, dois grandes navios de transporte, o Azov e o Iamal, foram afundados neste último ataque à Crimeia. A Rússia não comentou o episódio, mas blogueiros militares do país confirmam que as embarcações sofreram danos.

Kremlin também realiza ataque

Do lado oposto à guerra na Ucrânia, o Kremlin também realizou ataques neste domingo. O complexo do centro russo lançou ao menos 57 mísseis e drones de 14 bombardeiros Tu-95MS. É a terceira madrugada de ataques consecutivos.

O Ministério da Defesa da Rússia diz ter mirado a infraestrutura energética do país e alvos militares, e não houve relatos de vítimas. Um depósito subterrâneo de gás foi atingido, mas a estatal do setor disse que não há risco de desabastecimento.

Um dos mísseis colocou a Polônia em alerta. O país é vizinho da Ucrânia e integrante da Otan, a aliança militar ocidental. Às 4h23 (0h23 em Brasília), um modelo de cruzeiro violou o espaço aéreo polonês na região de Oserdow, no leste do país.

Fonte: revistaoeste

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