Uma base de treinamento da Rússia tornou-se alvo de um ataque da Ucrânia, com mísseis balísticos doados pelos . A ofensiva resultou na morte de mais de cem soldados. Imagens compartilhadas nas redes sociais mostram a tropa reunida em um campo, quando a artilharia atinge os militares em questão de segundos.
Os mísseis, identificados como Army Tactical Missile System (ATACMS), destruíram parte considerável da estrutura local. Os projéteis são equipados com ogivas de fragmentação.
Seems like 🇺🇦did another ATACMS strike near Kuban, Luhansk.
Action starts at 03:50. A dud and 3 hits within a minute. pic.twitter.com/aGP4cWKY07
— JB Schneider (@JohnB_Schneider) May 1, 2024
Biden negou apoio militar à Ucrânia
Os Estados Unidos confirmaram em abril o fornecimento de material bélico de longo alcance às forças ucranianas — incluindo os mísseis ATACMS.
O pacote de ajuda norte-americano foi avaliado em US$ 300 milhões. Os mísseis foram entregues como parte do apoio dos EUA à Ucrânia na guerra contra a Rússia. O auxílio havia sido negado anteriormente pelo governo do presidente norte-americano,
Segundo apuração da CNN, Biden recusou o apoio ao país-amigo por causa da complexidade de produção do material, que precisa de “componentes complexos” para ser produzido. A empresa responsável pela fabricação produz apenas 500 unidades anuais do ATACMS.
O presidente norte-americano decidiu conceder a ajuda depois do ataque da Rússia à Ucrânia que contou com apoio de mísseis balísticos da Coreia do Norte. Depois, os EUA passaram a operar nos bastidores para adquirir mais mísseis e assim reforçar o arsenal ucraniano.
Os mísseis ATACMS dos EUA surgiram na Guerra Fria
Essas armas de fragmentação têm como objetivo atacar alvos inimigos prioritários. As versões mais recentes desse sistema possuem uma única carga explosiva.
Construído para missões de ataque profundo em alvos inimigos, o ATACMS foi desenvolvido no final da Guerra Fria e era uma das poucas armas guiadas disponíveis nas décadas de 1980 e 1990. Ele é lançado pelo veículo M270 do Exército.
Fonte: revistaoeste