Um repórter do jornal Al-Jazeera interrompeu um cidadão da Faixa de Gaza no meio de uma entrevista, depois de o homem ter criticado o Catar e a Turquia pela situação palestina. Ambos os países financiam o grupo terrorista Hamas, que comanda o território palestino.
“Deus vai cobrar o Catar, a Turquia”, disse o cidadão, que não conseguiu finalizar sua fala. O jornalista logo o interrompeu e seguiu com a reportagem, quando afirmou que o “problema é uma questão humanitária”.
A Al-Jazeera Media Network é o conglomerado de mídia que inclui outras emissoras de TV. A emissora estatal do teve sua inauguração na capital, Doha, em 1º de novembro de 1996.
Uma das críticas recorrentes à emissora é a de promover os interesses do governo do Catar, com apoio à Irmandade Muçulmana e ao grupo libanês xiita Hezbollah. O país abriga o escritório político do Hamas e envia cerca de US$ 360 milhões por ano (cerca de R$ 1,75 bilhão) à Faixa de Gaza.
Por que o Catar financia o grupo terrorista Hamas?
Segundo a emissora alemã Deutsche Welle, o governo do Catar financia esse tipo de grupo como forma de manter uma “porta de diálogo aberta” e evitar ações terroristas no Oriente Médio, sendo um país a favor da criação do Estado Palestino. Até 2021, estima-se que Doha transferiu mais de US$ 1,8 bilhão para o Hamas.
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Desde que o Hamas assumiu o controle de Gaza, em 2007, o governo catari foi além de enviar centenas de milhões de dólares ao território. Ele também apoia política e diplomaticamente o Hamas. Um dos líderes do grupo terrorista, Khaled Mashaal vive no Catar.
O grupo terrorista Hamas tem no Irã seu principal apoiador. Teerã fornece armas, treinamento e dinheiro aos membros do movimento extremista.
Em 8 de outubro, dia seguinte ao ataque do Hamas a Israel, o porta-voz do grupo, Ghazi Hamad, disse ao programa de rádio Newshour, da emissora britânica BBC, que contou com ajuda do regime iraniano no bombardeio ao território israelense.
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De acordo com a revista National Review, o Hamas recebe aproximadamente US$ 100 milhões (cerca de R$ 508 milhões) por ano do Irã.
Segundo o jornal britânico The Telegraph, no primeiro semestre de 2023, os grupos terroristas Hamas e Jihad Islâmica Palestina receberam mais de US$ 134 milhões (R$ 676 milhões) em criptomoedas, uma fonte de renda de difícil identificação.
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Uma das empresas que divulgaram o recebimento de doações foi a BitOK, especializada em rastreamento de moedas digitais, com sede em Tel-Aviv (Israel). Segundo as informações divulgadas, o Hamas arrecadou por esse meio cerca de US$ 41 milhões (R$ 207 milhões) em 18 meses.
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Fonte: revistaoeste
