Depois de passar por Filipinas e Japão, o tufão Bebinca atingiu Xangai, a cidade mais populosa da , nesta segunda-feira, 16.
Este é o maior tufão dos últimos 75 anos, chegando à velocidade de cerca de 151 km/h, segundo a central meteorológica chinesa.
Algumas áreas de Xangai chegaram a registrar quase 8 centímetros de chuva na manhã desta segunda. Mais de 400 mil pessoas foram retiradas das áreas de risco pela mobilização de cerca de 60 mil socorristas e bombeiros.
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As autoridades chinesas aconselharam os moradores a ficarem em casa, a menos que sair seja absolutamente necessário.
O Bebinca forçou o cancelamento de mais de 600 voos no e a suspensão das operações das balsas de passageiros.
O setor agropecuário também foi afetado pela chegada do tufão: cerca de 53 hectares de terras agrícolas foram totalmente inundados, segundo a agência de notícias Associated Press.
A chegada do tufão coincide com o tradicional Festival da Lua, evento cultural durante o qual a operadora ferroviária do país esperava cerca de 74 milhões de passageiros.
O fenômeno ocorre uma semana depois do passar pelo Sudeste Asiático e deixar quase 300 mortos no continente.
Tufão forçou mudanças na logística chinesa
Antes da chegada do Bebinca, o porto cargueiro de Yangshan foi fechado e arranjos foram feitos para que os motoristas de caminhão permanecessem em uma pousada próxima ao porto. Ao todo, havia cerca de 80 leitos disponíveis.
A Hospital Pediátrico de Xangai informou que as mulheres grávidas que não puderam comparecer para seus exames poderiam reagendar suas consultas.
O Hospital Ruijin, afiliado à Escola de Medicina da Universidade Jiao Tong de Xangai, recebeu alguns pacientes de emergência, incluindo trabalhadores de manutenção de estradas, socorristas e pedestres.
A situação em Xangai estava melhorando na tarde de segunda-feira, 16, com o centro do tufão se afastando. Informações das autoridades revelam que os serviços de trens de passageiros e voos estão sendo retomados gradualmente.
Fonte: revistaoeste
