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Tribunal dos EUA mantém condenação de US$ 5 mi contra Trump por abuso sexual e difamação

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Um tribunal federal dos Estados Unidos confirmou, nesta segunda-feira, 30, a condenação do presidente eleito Donald Trump ao pagamento de US$ 5 milhões (cerca de R$ 30,9 milhões) à escritora E. Jean Carroll por abuso sexual e difamação.

A decisão foi proferida pelo 2º Tribunal de Apelações dos EUA, que rejeitou o recurso de Trump. O republicano alegou que o julgamento foi injusto em razão da aceitação dos depoimentos de duas outras mulheres que o acusaram de conduta inadequada.

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O caso é de 1996, quando Carroll acusou Trump de abuso sexual em um provador da loja de departamentos Bergdorf Goodman, em Manhattan. Em maio do ano passado, um júri de Nova York concluiu que Trump era culpado, mas não o condenou por estupro, pela definição restrita de estupro no Estado de Nova York.

Detalhes sobre a condenação e defesa de Trump

Donald Trump
Trump E E. Jean Carroll | Foto: Reprodução/Redes Sociais

Dos US$ 5 mihões totais da decisão, Trump terá de pagar US$ 2 milhões por agressão sexual e US$ 3 milhões por difamação. Novamente, ele negou as acusações e afirmou que eram farsas de Carroll, criadas para promover seu livro de memórias.

O tribunal, porém, destacou que o republicano não conseguiu provar que houve erros processuais que afetassem seus direitos fundamentais.

A decisão judicial observou um “padrão de conduta” no comportamento de Trump, mas não mencionou o vídeo “Access Hollywood”, de 2016, como evidência no caso específico. Em 2019, um julgamento diferente havia ordenado que o empresário pagasse US$ 83,3 milhões a Carroll por difamação, mas ele conseguiu reduzir essa quantia depois de revisão judicial.

Histórico do caso

Carroll, que foi colunista da revista Elle durante 26 anos, trouxe o caso à tona em 2019, depois da publicação de um trecho de seu livro na New York Magazine. Na época do alegado incidente, Donald Trump era um influente promotor imobiliário, enquanto Carroll era uma respeitada jornalista e apresentadora de televisão.

O republicano insiste que não conhecia Carroll e que ela “não era seu tipo”. O tribunal reafirmou a condenação com base nas evidências e depoimentos apresentados.

Fonte: revistaoeste

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