Autoridades do Havaí, nos Estados Unidos, tentam compreender as causas do incêndio florestal em Lahaina, na ilha de Maui, que deixou ao menos 80 mortos.
Desde a quarta-feira 9, quando o incidente teve início, equipes de busca vasculham destroços carbonizados na cidade, com a ajuda de cães farejadores. Espera-se um aumento substancial no número de mortes. O incêndio consumiu cerca de mil prédios e deixou milhares desabrigados.
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“Sem dúvida, haverá mais vítimas”, afirmou o governador do Havaí, Josh Green, à CNN. “Não sabemos, em última análise, quantas terão ocorrido.”
Três dias depois do desastre, ainda não está claro para as autoridades norte-americanas se parte dos moradores de Lahaina recebeu algum aviso antes que o fogo tomasse conta das casas.
A ilha possui sirenes de emergência, que têm o objetivo de alertar para a possibilidade de desastres naturais e de outras ameaças. Aparentemente, contudo, os dispositivos não soaram durante o incêndio.
O aviso aos moradores das regiões atingidas pelo incêndio no Havaí
O chefe do Corpo de Bombeiros disse que a velocidade do incêndio tornou “quase impossível” a comunicação entre os socorristas da linha de frente e os responsáveis pelo gerenciamento de emergências.
Em entrevista coletiva, o profissional relatou que esse cenário dificultou a evacuação dos moradores que estavam com o serviço de telefonia interrompido.
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Moradores dos locais afetados afirmam que tiveram pouco aviso prévio. Eles relatam que o fogo consumiu Lahaina em questão de minutos. Algumas pessoas precisaram pular no Oceano Pacífico para se salvar.
A retirada das vítimas tornou-se difícil, em virtude da localização costeira da ilha. Ela fica próxima a colinas, o que impede o acesso por terra e por ar.
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Fonte: revistaoeste