As Forças Armadas da Rússia iniciaram, nesta quarta-feira, 29, novas manobras com armamentos avançados na Sibéria. Os testes feitos pela Rússia incluem mísseis intercontinentais Yars, com capacidade nuclear.
O Ministério da Defesa russo informou que fará uma “inspeção abrangente da capacidade” dos projéteis, os quais podem transportar quatro bombas nucleares.
As munições são operadas em versões móveis e em silos (instalações subterrâneas). “No total, mais de 3 mil militares e cerca de 300 peças de equipamento estão implicadas nas manobras”, disse o Ministério da Defesa.
As autoridades russas destacaram que “será dada especial atenção durante as manobras ao uso de drones (aeronaves não tripuladas) e suas diversas modificações”.
A ofensiva militar iniciada em 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia contra a Ucrânia causou, até o momento, a fuga de mais de 14,6 milhões de pessoas — 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 8,1 milhões para países europeus —, segundo os dados mais recentes da Organização das Nações Unidas (ONU).
Na sexta-feira 14, o Tribunal Penal Internacional (TPI) anunciou um mandado de prisão para o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e Maria Lvova-Belova, comissária russa responsável por comandar suposto esquema de deportação de crianças ucranianas.
O texto afirma que Putin e Lvova-Belova são supostamente responsáveis pelos crimes de guerra, de deportação e transferência ilegal de população da Ucrânia para a Rússia.
A ONU classificou a crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial.
Fonte: revistaoeste