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Terrorista do Hamas prevê morte iminente: Acho que vivi demais

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O vice-líder da organização terrorista , Saleh al-Arouri, já esperava havia muito tempo ser morto. Ele foi eliminado depois do ataque de um drone israelense no subúrbio de , no Líbano, na terça-feira 2.

“Estou aguardando o martírio e acho que vivi tempo demais”, disse ele em agosto, depois de incentivar os palestinos na Cisjordânia ocupada por Israel a pegarem em armas em meio a um aumento de violência.

A morte do número 2 do Hamas acontece em um momento crucial para os terroristas, enquanto tenta erradicar a organização em retaliação ao ataque de 7 de outubro, quando 1,2 mil pessoas foram mortas e 240 foram sequestradas.

O Hamas confirmou sua morte, mas não fez outros comentários. A Jihad Islâmica Palestina, um grupo terrorista aliado, jurou em um comunicado na terça-feira 2, ao dizer que isso “não ficará impune”.

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O terrorista número 2 do Hamas

Um oficial do Hamas afirmou que Al-Arouri estava “no centro das negociações” sobre o cessar-fogo na Faixa de Gaza e a libertação de reféns conduzidas por Catar e Egito.

Mark Regev, assessor sênior do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, disse que quem foi responsável pela morte do vice-líder do grupo terrorista “realizou um ataque cirúrgico”. Geralmente, Israel não confirma nem nega a pelo ataque.

Apesar de ser menos influente que os líderes do Hamas em Gaza, Al-Arouri era visto como um jogador-chave na organização, planejando suas operações na Cisjordânia a partir do exílio na Síria, na Turquia, no Catar e, finalmente, no Líbano, depois de longos períodos em prisões.

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Saleh Al-Arouri Desempenhava Um Grande Papel Em Solidificar As Relações Do Hamas Com O Grupo Xiita Libanês Hezbollah E Com O Irã, Principal Apoiador Das Duas Organizações Terroristas | Foto: Reprodução/Wikimedia Commons

Como principal oficial do grupo no Líbano, ele desempenhava um grande papel em solidificar as relações do Hamas com o grupo xiita libanês Hezbollah e, por meio dele, com o Irã, principal apoiador das duas organizações terroristas.

Al-Arouri se encontrou várias vezes com o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, e autoridades iranianas no Líbano. Fontes do Hamas afirmaram à agência de notícias Reuters que ele trabalhou com eles para coordenar posições sobre o conflito na Faixa de Gaza.

Dentro do Hamas, Al-Arouri era descrito como um defensor proeminente da reconciliação entre facções palestinas rivais, mantendo uma boa relação com o Fatah, o partido do presidente palestino Mahmoud Abbas, que tem influência na Cisjordânia.

Hamas e Fatah estão em desacordo há anos, travando uma breve guerra civil em 2007, quando o Hamas assumiu o poder na Faixa de Gaza.

Porém, quando se tratava do conflito com Israel, Al-Arouri era considerado um linha-dura. Ele ajudou a fundar a ala militar do grupo terrorista, as Brigadas Izz el-Deen al-Qassam.

O governo israelense o acusou de orquestrar ataques letais ao longo dos anos.

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Fonte: revistaoeste

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