Depois de exercícios militares ostensivos da China, o Exército de Taiwan montou um centro de resposta de emergência e aumentou seu nível de alerta nesta segunda-feira, 9.
Segundo as autoridades taiwanesas, a China criou sete zonas de espaço aéreo reservado e despachou frotas navais e barcos da Guarda Costeira para águas ao redor da ilha.
Para a ditadura comunista de Xi Jinping, Taiwan é um território chinês, e as hostilidades na região são frequentes.
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Os exercícios militares da China são uma resposta à viagem do presidente de Taiwan, Lai Ching-te, ao Pacífico, que incluiu escalas no Havaí e no território norte-americano de Guam, disseram fontes de segurança à Reuters.
Segundo o Ministério da Defesa de Taiwan, essas zonas reservadas chinesas são válidas desde esta segunda, 9, até a próxima quarta-feira, 11.
A China tem atualmente cerca de 90 navios da Marinha e da Guarda Costeira em águas próximas a Taiwan, às ilhas japonesas do sul e aos mares da China Oriental e Meridional, disse uma fonte de segurança de Taiwan à Reuters.
Essas zonas são temporariamente reservadas e alocadas para um usuário específico durante um período definido, embora outros voos possam passar com permissão dos controladores, de acordo com as regras internacionais.
A reação de Taiwan aos exercícios da China
O Exército de Taiwan informou, em comunicado, que ativou seus “exercícios de prontidão de combate” em locais estratégicos e informou que seus barcos navais e da Guarda Costeira estão monitorando de perto as atividades militares chinesas.
“Quaisquer ações unilaterais, irracionais e provocativas podem destruir seriamente a paz e a estabilidade no Indo-Pacífico, e isso não será bem-vindo pela comunidade internacional”, disse o Ministério da Defesa de Taiwan.
Especialistas em segurança internacional estão atentos aos desdobramentos dessa ação, considerando o contexto geopolítico tenso na região. A medida é vista como um movimento estratégico da China para afirmar sua presença e influência no espaço aéreo asiático, especialmente em áreas disputadas.
Fonte: revistaoeste