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Suprema Corte dos EUA: Trump tem imunidade após presidência, decide corte.

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Em vitória para Donald Trump, a Suprema Corte dos Estados Unidos decidiu nesta segunda-feira, 1º, que ex-presidentes têm imunidade parcial em relação a atos adotados enquanto eram presidentes do ís.

Com isso, o republicano pode reivindicar — em processos em outras instâncias judiciais —imunidade criminal por algumas das decisões que tomou nos últimos dias de sua Presidência, em especial sobre os processos a que responde pela invasão do em janeiro de 2021.

A decisão foi tomada por maioria — foram 6 votos a 3 — em um recurso de Trump no qual argumentou estar imune a processos, porque servia presidente quando tomou as medidas que levaram às acusações.

Com a decisão da Suprema Corte, as acusações feitas contra Trump pelo conselheiro especial , do Departamento de Justiça, podem agora ser questionadas pela defesa do republicano.

Com isso, as chances de o julgamento começar antes das eleições presidenciais, em novembro, são praticamente nulas. Trump disputa a Presidência dos EUA e tem como principal oponente Joe Biden, atual presidente norte-americano.

A decisão da Suprema Corte dos EUA que beneficia Trump

O presidente da Suprema Corte, John Roberts, afirmou, na decisão, que “o presidente não goza de imunidade para seus atos não oficiais, e nem tudo o que o presidente faz é oficial”. “O presidente não está acima da lei. No entanto, o Congresso não pode criminalizar a conduta do presidente no exercício das responsabilidades do Poder Executivo sob a Constituição”, escreveu.

Para Roberts, um presidente “não pode ser processado por exercer seus poderes constitucionais centrais, e ele tem direito, no mínimo, a uma imunidade presumida contra processos por todos os seus atos oficiais. Essa imunidade se aplica igualmente a todos os ocupantes do Salão Oval, independentemente de política, política pública ou partido”.

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Ex-presidente do EUA comemora decisão

O ex-presidente Donald Trump comemorou a decisão em uma postagem em sua Truth. “Grande vitória para a nossa Constituição e democracia! Orgulhoso de ser norte-americano!”

A campanha de Biden afirmou que a decisão não muda os fatos do 6 de janeiro.

Agora, com a decisão da Suprema Corte, a juíza Tanya Chutkan, responsável pelo caso do 6 de janeiro, deve definir quais atos de Trump que constam na acusação são de caráter privado e quais são oficiais.

Fonte: revistaoeste

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