A decidiu que o ex-presidente norte-americano Donald Trump . A decisão do tribunal se deu nesta segunda-feira, 4.
A sentença ocorreu na véspera da “Superterça”, data em que 15 Estados e um território norte-americano votam de forma simultânea nas prévias eleitorais do país. A data é decisiva nas eleições dos EUA, nos cerca de seis meses em que dura o período de prévias norte-americanas. Neste período, eleitores dos partidos Republicano e Democrata escolhem quem será o candidato pela sigla.
Com o parecer desta segunda-feira, a Suprema Corte dos EUA reverte decisão do Judiciário do Estado do Colorado. Anteriormente, juízes do Colorado votaram para que o nome do ex-presidente não figurasse nas cédulas de votação no Estado.
Justiça do Colorado acusa Donald Trump de insurreição no 6 de janeiro
O tribunal estadual avaliou que (EUA), por manifestantes. Em razão de ocupar a cadeira da Presidência na ocasião, Trump, segundo a Corte do Colorado, não deveria concorrer a um cargo público novamente.
Já na Suprema Corte dos EUA, os juízes decidiram a favor de Trump de forma unânime. O juiz John Roberts disse que a consequência de uma aprovação da decisão do Colorado contra Trump poderia ser “bastante assustadora”. De acordo com Roberts, se isso impedisse a disputa de Donald Trump nas eleições, outros Estados decidiriam seus procedimentos de desqualificação para democratas ou republicanos.
No domingo 3, Trump sofreu a primeira derrota nas prévias republicanas, quando sua única rival na corrida, a ex-governadora da Carolina do Sul Nikki Haley, venceu as prévias do Distrito de Colúmbia, onde fica a capital, Washington.
Apesar da derrota na capital do país, Trump venceu Haley em todas as outras prévias já realizadas pelo partido republicano: Nevada, Ilhas Virgens, Michigan (onde há duas primárias), Idaho, Missouri, Iowa, New Hampshire e Carolina do Sul.
Com os resultados até aqui, Trump surge como o favorito para enfrentar o atual presidente dos EUA, Joe Biden, na próxima disputa pelo comando da Casa Branca.
Fonte: revistaoeste