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‘Sete países europeus solicitam mais transparência na eleição da Venezuela’

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Governos de sete í da União Europeia () pediram neste sábado, 3, para as autoridades venezuelanas publicarem rapidamente todos os registros da eleição presidencial. O objetivo é assegurar a transparência no processo.

Os países que fizeram o pedido são:

  • Alemanha; 
  • Espanha; 
  • França; 
  • Itália; 
  • Holanda; 
  • Polônia; e 
  • Portugal.

Em declaração divulgada pelo governo italiano, esses países expressaram “forte preocupação” com a situação na Venezuela. A à ditadura de Nicolás Maduro alega fraudes nas eleições que, segundo o Conselho Nacional Eleitoral (CNE), resultaram no terceiro mandato para Nicolás Maduro.

O comunicado europeu tem tom semelhante ao de uma declaração conjunta de Brasil, Colômbia e México, publicada na quinta-feira 1º, que solicitava que as autoridades venezuelanas “avancem de forma expedita e divulguem publicamente os desagregados por mesa de votação”.

Cinco países reconheceram a vitória de Edmundo González na eleição da Venezuela 

Enquanto isso, pelo menos quatro países da América Latina, além dos Estados Unidos, já reconheceram publicamente o opositor Edmundo González Urrutia como o presidente eleito da Venezuela. 

O Peru foi o primeiro a reconhecer a vitória do opositor, seguido por Estados Unidos, Uruguai, Equador, Costa Rica e Panamá. 

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A Argentina inicialmente declarou González como presidente eleito, mas posteriormente recuou. Entre os países que apoiaram a reeleição de Maduro estão as ditaduras de Cuba, Nicarágua, Rússia e China, além de Honduras.

A reeleição de Maduro foi anunciada pelo CNE depois da votação de domingo 28. O órgão, cujo presidente é Elvis Amoroso, aliado a Maduro, afirmou que o ditador recebeu 52% dos votos, contra 43% de González, com 97% das urnas apuradas. 

Regime chavista não apresentou as atas 

No entanto, Caracas ainda não apresentou as atas eleitorais que comprovariam esses números, apesar da pressão internacional.

A ditadura venezuelana alegou ter sido alvo de um ataque hacker. Segundo o regime, isso teria “dificultado a apresentação dos resultados discriminados por zona eleitoral e mesa de votação”. O ditador Maduro chegou a afirmar que o bilionário Elon Musk está por trás da ação.

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A oposição ainda afirmou ter obtido acesso a esses documentos e publicou as atas em um site, declarando González vitorioso com 67% dos votos, com 80% das mesas de votação contabilizadas. 

Uma projeção, realizada por pesquisadores brasileiros, baseada em atas coletadas por uma ONG venezuelana, produziu um resultado semelhante ao da oposição, com 66% dos votos para González, e 33% para Maduro.

Fonte: revistaoeste

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