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Sean Penn empresta seu Oscar a Zelensky: ‘Devolva quando vencer a guerra’

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Durante uma reunião em Kiev na terça-feira 8, o ator americano Sean Penn deu uma de suas estatuetas do Oscar ao presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.

Em um vídeo postado na conta do Instagram de Zelensky, Penn, um dos mais destacados apoiadores da Ucrânia na guerra contra a invasão da Rússia, faz um pequeno discurso ao tirar a estatueta de uma mala e colocá-la em cima da mesa do presidente.

“Eu me sinto mal. Isto é para você. É apenas uma bobagem simbólica, mas se eu souber que isso está aqui com você, me sentirei melhor e mais forte para a luta”, disse.

“Quando você ganhar, traga [o prêmio] de volta para Malibu. Vou me sentir muito melhor sabendo que um pedaço de mim está aqui”, acrescentou.

No vídeo, Zelensky, em seguida, entrega a Penn a Ordem de Mérito da Ucrânia, e os dois caminham pelas ruas de Kiev e param em uma placa no chão dedicada a Penn. Depois que Penn expressa sua gratidão, Zelensky diz que os ucranianos também “agradecem muito”.

Na legenda da postagem no Instagram, Zelensky escreveu: “Sean trouxe sua estatueta do Oscar como símbolo de fé na vitória de nosso país. Estará na Ucrânia até o fim da guerra. Obrigado por esse apoio sincero e contribuição significativa para a popularização da Ucrânia no mundo!”

Penn ganhou dois Oscars de melhor ator, por “Sobre Meninos e Lobos”, em 2003, e “Milk: A Voz da Igualdade”, em 2008.

O ator estava em Kiev em fevereiro de 2022, quando a Rússia invadiu a Ucrânia, e desde então permaneceu firme em seu apoio a Zelenskiy.

Em março, ele ameaçou derreter as duas estatuetas do Oscar se o presidente ucraniano não tivesse permissão para discursar na cerimônia de premiação da Academia deste ano. Zelensky não apareceu no evento, mas participou dos prêmios Grammy da indústria da música.

Em setembro, o ministro das Relações Exteriores da Rússia disse que Penn foi proibido de entrar na Rússia, juntamente com mais de mil outros cidadãos americanos, incluindo Hillary Clinton, Ben Stiller e Morgan Freeman – mas não Donald Trump.

Fonte: Veja

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