Quatro dias depois de ser reeleito presidente da Rússia, ordenou, nesta quinta-feira, 21, um dos maiores ataques contra a capital da Ucrânia, .
Pelo menos 30 mísseis foram usados nos ataques. Ao menos 17 pessoas ficaram feridas. Putin havia prometido uma retaliação aos ucranianos pelos ataques em Belgorodo, no sul da Rússia, na semana passada.
Desta vez, a Rússia não usou drones suicidas Shahed 136 — o que vinha ocorrendo nesta fase do conflito. Ainda de acordo com Kiev, todos os ataques foram abatidos.
Apesar de não terem sido empregados no ataque desta quinta-feira, os drones suicidas usados pela Rússia são de origem iraniana. Eles levam esse nome pois carregam ogivas no seu compartimento, que explodem assim que atingem o chão.
Durante o lançamento dos mísseis na madrugada, muitos civis, assustados, se deslocaram até as estações subterrâneas de metrô para se proteger. As sirenes que alertam os cidadãos sobre os ataques soaram por três horas.
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Durante o ápice da artilharia, 11 bombardeiros estratégicos Tu-95 e três caças MiG-31K foram usados. Os mísseis Kh-101/555 partiam do Mar Cáspio, juntamente do Kinjal e de um modelo balístico Iskander. Um ataque dessa escala não acontecia havia mais de um mês.
Os russos também anunciaram a conquista de uma vila no leste da Ucrânia. Esse foi o primeiro ataque bem-sucedido desde que Moscou conseguiu avançar uma longa distância na frente de batalha da região de Donetsk.
Gabriel de Souza é estagiário da Revista em São Paulo. Sob a supervisão de Edilson Salgueiro
Fonte: revistaoeste