A afirmou nesta quinta-feira, 2, ter sido atacada por “terroristas ucranianos” nas regiões de Bryansk e Kursk, perto da fronteira com a . A mídia russa está atribuindo o ataque a “grupos de sabotagem” e Kiev afirma que o fato na verdade se trata de uma provocação de Moscou.
Na manhã desta quinta-feira, uma troca de tiros deixou um homem morto e uma criança de 10 anos ferida. Relatos de que reféns foram feitos e ônibus escolares foram alvejados circularam, mas foram desmentidos pelos dois lados.
Um grupo chamado Corpo de Voluntários da Rússia afirmou que seus combatentes cruzaram a fronteira para a Rússia na quinta-feira, mas negou relatos de vítimas civis. Para eles, chegou a “hora dos cidadãos russos comuns perceberem que não são escravos”.
O grupo afirmou que 45 dos seus combatentes foram até a Rússia e criticaram o sistema de defesa das fronteiras de Putin. “Nunca pensei que a fronteira russa, mesmo durante uma guerra, fosse tão vazada”, disse Denis Kapustin, um líder da extrema-direita russa, depois de postar fotos e vídeos da região invadida.
“Viemos, filmamos [os vídeos], emboscamos dois [veículos de combate de infantaria]. Não vimos nenhuma criança ferida. Mas havia um guarda de fronteira. Não fizemos nenhum refém”, afirmou o grupo.
O chefe da região de Bryansk afirmou que um “grupo de sabotagem” abriu fogo contra um automóvel em movimento. O possível ataque gerou preocupação no Kremlin e nos serviços de segurança russos, fazendo com que anunciassem uma operação “para destruir nacionalistas ucranianos armados que violaram a fronteira do estado”.
De acordo com Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, o presidente vai solicitar uma reunião do conselho de segurança, principal órgão de tomada de decisão militar da Rússia, na próxima sexta-feira, 3.
Quando questionado se o ataque poderia mudar a posição russa na , Peskov disse: “Não sei. Não posso dizer por enquanto”.
“Estamos falando de um ataque terrorista. Medidas estão sendo tomadas para eliminá-los”, afirmou o porta-voz.
Na Ucrânia, o ataque repercutiu como um combate com uma “bandeira falsa” ucraniana usada pela Rússia para desencorajar as tropas do país.
“A história sobre o grupo de sabotagem ucraniano na Rússia é uma clássica provocação deliberada”, escreveu Mykhailo Podolyak, um conselheiro presidencial ucraniano. “A Rússia quer assustar seu povo para justificar o ataque a outro país e a crescente pobreza após o ano de guerra. O movimento partidário na Rússia está ficando mais forte e mais agressivo. Tema seus partidários”.
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Fonte: Veja