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Rússia alerta para a ameaça nuclear representada pelos caças na Ucrânia

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A Ucrânia está se preparando para receber os caças F-16 dos Estados Unidos, que têm capacidade para transportar armas nucleares. Ainda não há um calendário definido para a dos aviões nem a quantidade exata que será enviada.

Na terça-feira 11, o país de Volodymyr Zelensky anunciou a criação de uma coalização de 11 nações para treinar seus pilotos.

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Armas nucleares: Rússia reage e fala em “ameaça”

A Rússia afirmou que vai considerar a entrega dos caças F-16 à Ucrânia como uma ameaça “nuclear”. O chefe da diplomacia de Moscou, Sergei Lavrov, argumentou que isso se deve ao fato da capacidade dos caças de transportarem armas atômicas.

“Nós vamos considerar o fato de as Forças Armadas da Ucrânia terem tais sistemas como uma ameaça do Ocidente no âmbito nuclear”, declarou Lavrov em uma entrevista ao jornal Lenta.ru, que foi compartilhada pelo Ministério das Relações Exteriores da Rússia.

Segundo o chefe da diplomacia russa, Moscou “não pode ignorar a capacidade dessas aeronaves de transportar armas nucleares”.

O país de Vladimir Putin destacou que a Rússia advertiu EUA, Reino Unido e França. “Estados Unidos e seus satélites da Otan criam riscos de um confronto armado direto com a Rússia e isto pode ter consequências catastróficas.”

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O Caça Supersônico Ainda Não Tem Dará Para Chegar À Ucrânia | Foto: Divulgação

Como são os caças F-16

O F-16 que será enviado à Ucrânia é um caça supersônico usado por militares em 25 países para ar-ar e ataques ar-solo, com capacidade para transportar armas nucleares. A possui capacidades ofensivas e defensivas.

O jato de guerra é construído pela empreiteira de defesa -americana Lockheed Martin e por fabricantes na Bélgica, Dinamarca, Holanda e Noruega.

O modelo é considerado versátil, leve e econômico — com um preço de até US$ 63 milhões, dependendo do modelo, de acordo com algumas estimativas. Existem aproximadamente 3 mil unidades ativos em todo o mundo, incluindo centenas na Força Aérea e na Marinha dos EUA.

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Fonte: revistaoeste

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