A Rússia foi alvo de um suposto ataque com dois drones em Moscou, capital do país, nesta segunda-feira, 24. Por conta da investida, o Kremlin acusa a Ucrânia de “terrorismo”.
Os disparos danificaram edifícios, incluindo um próximo à sede do Ministério da Defesa. Essa ação ocorreu um dia depois de Kiev ameaçar com “retaliação” devido aos ataques russos ao Porto de Odessa.
Apesar de não haver relatos de feridos, o ataque teve um significado simbólico, especialmente por ocorrer próximo ao prédio onde os militares russos realizam reuniões frequentes sobre a guerra na Ucrânia. O Kremlin declarou que os drones foram “neutralizados” e reafirmou a continuidade dos objetivos militares na Ucrânia.
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Esse ataque de drones em solo russo representa o de maior repercussão desde o mês de maio, embora não tenha causado danos ou prejuízos significativos.
Além disso, uma onda de 17 drones ucranianos também foi relatada caindo sobre a Crimeia, território anexado pela Rússia em 2014. O Ministério da Defesa russo informou que um depósito de munição foi atingido e um prédio residencial sofreu danos.
O Ministério da Defesa da Rússia afirmou na quarta-feira 19, que passará a considerar todos os navios que estejam em direção a portos ucranianos no Mar Negro como “potenciais transportadores de cargas militares”. Ou seja, as embarcações poderão ser atacadas e, consequentemente, afundadas.
A mudança de paradigma se dá com o fim do acordo de grãos do Mar Negro e a nova determinação passou a valer a partir da última quinta-feira 20.
Em um comunicado publicado no aplicativo de mensagens Telegram, o ministro russo da Defesa, general Sergei Shoigu, disse que as águas internacionais do sudeste e noroeste do Mar Negro agora são consideradas inseguras para navegação de todos os tipos de embarcações.
Fonte: revistaoeste