O chefe de da Rússia, Alexander Bortnikov, . Ele deu a declaração nesta terça-feira, 26.
“Acreditamos que isso é verdade”, afirmou Bortnikov. “Em qualquer caso, estamos falando agora sobre as informações que temos. Esta é uma informação geral. Mas eles têm um longo histórico desse tipo.”
O chefe da FSB deu a declaração em uma reunião do conselho do gabinete do procurador-geral. Segundo Bortnikov, o Reino Unido está tentando provar que é capaz de cometer atos terroristas.
“O que se espera que se faça para demonstrar a sua capacidade?”, perguntou Bortnikov. “Espera-se que realize sabotagem e atos terroristas na retaguarda. Isso é o que pretendem tanto os chefes dos serviços especiais da Ucrânia como os serviços especiais britânicos.”
Ele também disse que existem informações em espaço público que mostram que o Ocidente e a Ucrânia pretendem causar mais danos à Rússia. “Houve ataques com drones, ataques com barcos não tripulados e incursão de grupos de sabotadores e organizações terroristas no nosso território”, acusou.
Apesar de o Estado Islâmico ter assumido a responsabilidade pelo atentado em Moscou, Bortnikov declarou que a Rússia ainda não identificou os mandantes.
Bortnikov acredita que o ataque foi preparado por radicais islâmicos e facilitado pelos serviços especiais ocidentais.
Na noite da última sexta-feira, quatro homens camuflados roubaram um carro branco na periferia oeste de Moscou. Pelo menos três deles estavam com rifles de assalto.
Os terroristas dirigiram o veículo furtado até a casa de shows Crocus City Hall, onde dispararam contra civis logo no estacionamento.
Depois dos disparos contra pessoas na parte de fora do local, os indivíduos deslocaram-se rapidamente até o salão principal do edifício. Ao chegar, alvejaram à queima-roupa espectadores que estavam assistindo ao show de uma banda de rock. O ataque tirou a vida de 139 pessoas.
Gabriel de Souza é estagiário da Revista em São Paulo. Sob supervisão de Edilson Salgueiro
Fonte: revistaoeste