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Rei sustentável: Charles III proíbe foie gras em residências reais

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Na sutil arte de equilibrar seus deveres reais – que incluem não expressar opiniões, como bem ensinou a rainha Elizabeth II – e os impulsos de modernizar a monarquia que vêm de seus 70 anos como “príncipe profissional”, Charles III emitiu, nesta sexta-feira, 18, um comunicado especial para ativistas dos direitos dos animais: não haverá mais foie gras em nenhuma residência real.

A controversa – e caríssima – iguaria vem de pato ou ganso, que passam por um processo de alimentação forçada para aumentar seu fígado em até dez vezes. Acredita-se que o Charles tenha sido um crítico de longa data da comida, que ativistas caracterizam como cruel.

Quando príncipe de Gales, ele era um defensor de padrões mais elevados de bem-estar na agricultura e, por mais de uma década, proibiu o consumo de foie gras em suas próprias propriedades. Agora como rei, estendeu a proibição para as demais residências reais, como escreveu em carta à ONG People for the Ethical Treatment of Animals (mais conhecida como Peta).

Sob o guarda-chuva da nova ordem real, Balmoral, Sandringham, o Castelo de Windsor, o Castelo de Hillsborough e o Palácio de Buckingham deixarão de contar com a iguaria.

Elisa Allen, vice-presidente do Peta, elogiou a medida, dizendo que outros deveriam “seguir o exemplo do rei e deixar o foie gras fora do cardápio neste Natal e do futuro”.

“Imagens de pássaros sendo dolorosamente alimentados à força são suficientes para fazer qualquer um pular o almoço”, disse ela, descrevendo como o fígado dos animais é sobrecarregado para produzir o foie gras.

O grupo de direitos dos animais apoia uma alternativa chamada “faux gras” (faux de “falso”) e decidiu enviar o produto ao rei, em reconhecimento à sua “política compassiva”.

Embora seja proibido produzir foie gras no Reino Unido, sua venda e importação são amplamente permitidas. Certamente, contudo, não estará no cardápio da primeira visita de estado do reinado do , quando ele oferecerá um banquete de estado no Palácio de Buckingham para o presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, na próxima semana.

O grupo Peta também está fazendo campanha para que os mantos na coroação do rei, em maio próximo, sejam feitos com o uso de peles falsas, em vez de arminho (animal da família das doninhas).

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Fonte: Veja

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