Na quarta-feira 13, a Câmara dos Deputados dos aprovou uma proposta que exige que a dona do , a empresa chinesa , consiga um novo proprietário para o aplicativo nos EUA ou deixe de atuar no país. O texto seguiu para análise no Senado.
O projeto de lei se baseia na suspeita de que dados de usuários norte-americanos do TikTok estão sendo espionados pelo governo da , uma desconfiança lançada ainda durante o governo do ex-presidente . O governo chinês afirma que os EUA nunca forneceram evidências de que o TikTok é uma ameaça para a segurança nacional.
O presidente-executivo da rede social é Shou Zi Chew, um ex-banqueiro de 41 anos que também trabalhou como diretor financeiro da fabricante de celulares Xiaomi. Já a ByteDance é comandada por Zhang Yiming, presidente do conselho da companhia até 2021, e Liang Rubo, que ocupa o cargo atualmente.
Em outras ocasiões, a dona do TikTok também já alegou que “não pertence nem é controlada por nenhuma entidade governamental ou estatal”.
No entanto, . Essas contas supostamente atacaram candidatos dos partidos Republicano e Democrata durante o ciclo de eleições intermediárias em 2022.
Para Donald Trump, o aplicativo chinês é uma ameaça à segurança nacional americana, mas também acredita que proibi-lo tornaria o Facebook ainda mais forte.
Ele classificou a plataforma administrada pela Meta como “inimiga do povo”. As declarações do ex-presidente foram feitas durante uma entrevista no programa Squawk Box, da emissora CNBC, também na segunda-feira 11.
Apesar de achar o aplicativo nocivo, Trump não acredita que bani-lo é a melhor solução para problemas de privacidade, visto que outras redes sociais já se envolveram em controvérsias pelo compartilhamento e venda de dados de usuários. Para ele, se o TikTok sair do país, o Facebook irá crescer ainda mais.
“Honestamente, há muitas pessoas no TikTok que adoram o aplicativo, e há muitas crianças que vão ficar loucas sem ele”, disse Trump, em entrevista. “São muitos usuários, e muitas coisas boas e ruins no app, mas o que eu não gosto é que sem ele, o Facebook pode crescer — e considero o Facebook um inimigo do povo, junto com grande parte da mídia”
O ex-presidente dos EUA acredita que o Facebook contribuiu para muitos problemas no país, principalmente durante períodos eleitorais. Em 2020, , mas não conseguiu.
Fonte: revistaoeste
