Sophia @princesinhamt
Mundo

Promotor do caso de Cristina Kirchner é agredido em restaurante

2024 word2
Grupo do Whatsapp Cuiabá

O promotor que esteve à frente do caso de Cristina Kirchner, Diego Luciani, foi agredido por uma mulher na cidade de Mar del Plata dias depois da vice-presidente ser condenada a seis anos de prisão por corrupção. 

O caso aconteceu no último final de semana no restaurante Lo de Fran, localizado próximo à zona portuária, onde ele jantava com um grupo de amigos. De acordo com o jornal argentino Clarín, a agressora começou a insultar Luciani desde o momento em que entrou no estabelecimento. 

+ Cristina Kirchner é condenada a 6 anos de prisão por corrupção

“Vir aqui me dá vontade de vomitar. Você me dá nojo”, disse a agressora.

Diante do desconforto, o promotor decidiu deixar o local, quando a mulher levantou e disse que a história iria condená-lo. Exaltada, ela ainda tentou agredi-lo fisicamente, mas foi impedida por um dos amigos do .

Em relato ao Clarín, Luciani disse que o restaurante demorou a lhe oferecer uma mesa mesmo tendo feito reserva antes e, ao entrar, começou a ser xingado pela mulher.  

“Eles riam e parecia que eram clientes muito assíduos e que se sentiam muito à vontade. Além disso, me chamou a atenção que o companheiro da mulher começou a escrever no celular e gravar áudios. Ela dizia muitos palavrões rudes”, explicou. 

+ O tango político de Cristina Kirchner, condenada por corrupção

A agressora foi identificada como Clara Abelenda, advogada que participa do programa de rádio Siempre Libre, por Radio Grafica e, de acordo com suas postagens no Twitter, se identifica com o kirchnerismo, corrente política com raízes no peronismo fundada pelo marido de Cristina, Néstor Kirchner.

Ao seu lado na mesa estava o consultor Artemio López, que também utiliza suas contas nas redes sociais para se posicionar a favor da vice-presidente. 

Cristina Kirchner foi condenada na última terça-feira 6 a seis anos de prisão por fraude contra a administração pública, em uma ação conhecida como “Causa Vialidad”. Além da pena, a política também deve perder os direitos políticos de forma vitalícia, ficando sem possibilidade de exercer cargos públicos.

Embora tenha sido inocentada do delito de associação criminosa, Kirchner é acusada de direcionar centenas de milhões de dólares em licitações, financiadas pelos contribuintes, para um sócio e amigo de sua família construir estradas na remota Patagônia, na ponta da América do Sul. Os projetos muitas vezes ficaram inacabados ou foram cancelados.

+ ‘Vivemos uma máfia do Judiciário’, diz Cristina Kirchner após condenação

Como provas, o Ministério Público afirmou que o patrimônio do empresário Lázaro Báez, envolvido no esquema, cresceu 12.000% entre 2004 e 2015 e de sua empresa cresceu 46.000%. Durante as três Presidências dos Kirchner, duas de Cristina e uma de Néstor, Báez teve como cliente o Estado e fechou cerca de vinte acordos comerciais particulares com a família Kirchner.

Apesar da condenação menor do que o pedido por promotores federais, que solicitaram uma de 12 anos de prisão, Kirchner não irá para a prisão nesta terça-feira. Ela ainda tem várias vias de recurso disponíveis, em um processo judicial que só terminará quando chegar à Corte Suprema de Justiça, e, como membro do Congresso, goza de imunidade contra prisão e foro privilegiado. Mesmo sem recurso, ela provavelmente não cumpriria pena, já que a Argentina permite que pessoas com mais de 70 anos fiquem em prisão domiciliar. Kirchner tem 69 anos.

Essa é uma matéria fechada para assinantes. Se você já é assinante faça seu login no site para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Veja pelo melhor preço do ano!

PRORROGAMOS A BLACK FRIDAY!
Ainda dá tempo de assinar um dos títulos Abril e também ter acesso aos
conteúdos digitais de todos os outros*
Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

MELHOR
OFERTA

2024 word2

Digital Completo

Acesso digital ilimitado aos conteúdos dos sites e apps da Veja e de todas publicações Abril: Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Placar, Superinteressante,
Quatro Rodas, Você SA e Você RH.



a partir de R$ 9,90/mês

a partir de R$ 1,00/semana **
(56% de desconto)

ou

a partir de R$ 1,00/semana **
(56% de desconto no pagamento único anual de R$52)

2024 word2

Impressa + Digital

Plano completo de VEJA. Acesso ilimitado aos conteúdos exclusivos em todos formatos: revista impressa, site com notícias 24h e revista digital no app (celular/tablet).

Colunistas que refletem o jornalismo sério e de qualidade do time VEJA.

Receba semanalmente VEJA impressa mais Acesso imediato às edições digitais no App.



a partir de R$ 39,90/mês

a partir de R$ 37,90/mês

*Acesso digital ilimitado aos sites e às edições das revistas digitais nos apps: Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Placar, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH. **Pagamento único anual de R$52, equivalente à R$1 por semana.

Fonte: Veja

Sobre o autor

Avatar de Redação

Redação

Estamos empenhados em estabelecer uma comunidade ativa e solidária que possa impulsionar mudanças positivas na sociedade.