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Projetos de proibição do consumo de carne de cachorro causam protestos na Coreia do Sul

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Produtores de carne de cachorro da Coreia do Sul realizaram protestos nesta semana, na capital, Seul. O movimento se dá diante de propostas que visam a proibir o consumo desse tipo de produto no paí.

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Conforme o jornal O Globo, na semana passada, o Partido do Poder do Povo e o Partido Democrático da Coreia , a venda e a compra de carne de cachorro.

Diante do avanço dos , cerca de 200 fazendeiros, donos de restaurantes e outros profissionais ligados ao ramo protestaram em frente ao prédio do gabinete presidencial. Eles sofreram repressão por parte das forças de segurança.

O presidente da Associação de Produtores de Carne de Cachorro da Coreia, Joo Young-bong, ameaçou soltar 2 milhões de cães em Seul. Ele falou que faria isso em áreas próximas a prédios públicos e residências de políticos.

Primeira-dama apoia banimento do consumo de carne de cachorro na Coreia do Sul

As propostas de banimento são apoiadas pela primeira-dama do país, Kim Keon-hee — dona de seis cães, ela é contra o hábito de humanos consumirem carne canina, como o presidente sul-coreano, Yoon Suk Yeol.

Segundo uma conduzida pela empresa Gallup Korea, em 2022, 64% da população é contra o consumo de carne de cachorro. No mesmo estudo, somente 8% dos entrevistados afirmaram ter consumido carne de cachorro.

Os projetos defendem a detenção, de três a cinco anos e multa de mais de R$ 100 mil, de quem estiver envolvido na produção, na venda ou no consumo da carne de cachorro na Coreia do Sul.

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O governo da Coreia do Sul estima que há 1,1 mil fazendas, 1,6 mil restaurantes e 34 casas de abate que trabalham com a produção de carne de cachorro no país.

De acordo com a Associação de Produtores de Carne de Cachorro da Coreia, atualmente existe 1,5 milhão de cães em criação para abate.

Com o banimento, as propostas preveem apoio financeiro a comércios que sobrevivam da venda do produto, como restaurantes, fazendas, açougues e revendedores. No entanto, os produtores vão ter de apresentar um plano de remoção do mercado.

Fonte: revistaoeste

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