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Procurador que investigava invasão de TV é assassinado no Equador: saiba mais sobre este crime chocante

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O procurador César Suárez, que conduzia a investigação sobre a invasão a um estúdio de televisão pública no , foi assassinado nesta quarta-feira, 17, no norte de Guayaquil, segundo o Ministério Público do país.

Segundo informações da imprensa local, o promotor estava em seu veículo e foi perseguido e baleado depois que saiu do seu escritório. Pelo menos, 20 disparos atingiram o carro. O crime está sendo investigado pela polícia.

Um dia antes de ser morto, Suárez havia declarado em entrevista ao jornal equatoriano El Universo que não andava com escolta policial.

Especializado em crime organizado, o promotor também coordenava uma investigação sobre o narcotráfico e corrupção em hospitais.

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Pelas redes sociais, a procuradora-geral do Equador, Diana Salazar, enviou condolências à família e disse que o combate ao crime organizado vai continuar.

“É impossível não ficar arrasado com a morte de um colega na luta contra o crime organizado. Seguiremos firmes em seu nome: pelo país, pela justiça”, declarou. “Vou ser enfática: os grupos de crime organizado, os terroristas não vão impedir o nosso compromisso com a nossa sociedade.”

Suárez tinha sido encarregado de determinar qual grupo criminoso esteve por trás da invasão do canal TC em plena transmissão ao vivo de um programa, no dia 9.

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Especializado Em Crime Organizado, César Suárez Também Coordenava Uma Investigação Sobre O Narcotráfico E Corrupção Em Hospitais | Foto: Reprodução/Redes Sociais

Bandidos encapuzados e armados entraram no estúdio em Guayaquil, fazendo os funcionários reféns.

A polícia conseguiu prender os 13 criminosos, que foram processados pelo crime de terrorismo. A Procuradoria-Geral equatoriana havia informado que 2 dos envolvidos são adolescentes.

O episódio levou o presidente do Equador, Daniel Noboa, a convocar estado de “conflito armado interno”, pondo o Exército nas ruas e equiparando grupos narcotraficantes a terroristas.

O Equador vive uma onda de violência que se intensificou depois de o líder da facção criminosa Los Choneros, José Adolfo Macías Villamar, fugir de uma prisão em Guayaquil, no dia 7 de janeiro. No dia seguinte, Noboa decretou estado de emergência no país.

Diversos ataques e explosões foram registrados nos últimos dias e centenas de pessoas foram detidas.

Fonte: revistaoeste

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