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Presos 14 indivíduos, incluindo 6 estrangeiros, por suspeita de conspiração contra Maduro na Venezuela

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A ditadura da Venezuela prendeu 14 pessoas, incluindo cinco estrangeiros — três norte-americanos, dois espanhóis e um checo —, por um suposto plano para provocar atos violentos e desestabilizar o governo do ditador Nicolás Maduro.

Segundo o ministro do Interior, Diosdado Cabello, 400 fuzis teriam sido apreendidos.

“Dois cidadãos espanhóis foram recentemente detidos em Puerto Ayacucho (Amazonas, sul), José María Basua e Andrés Martínez Adasme”, disse Cabello, mas afirmou que “o governo dos Estados Unidos não está de acordo com esta operação”.

Entre os presos, ele citou o nome de dois norte-americanos: Estrella David e Joseph Casteñeda Gómez, que faz parte da Marinha dos EUA e integraria uma equipe de mercenários.

A repressão na Venezuela aumentou muito desde o ano passado, quando Maduro começou perseguir possíveis candidatos nas eleições realizadas em 28 de julho. Depois da votação, a pressão se intensificou. Mais de 1,5 mil pessoas foram presas desde então.

Sem apresentar as atas que provariam sua vitória, o regime proclamou Maduro reeleito. Atas obtidas pela oposição nos locais de votação indicam, , que Edmundo González, foi eleito.

O próprio González teve de deixar a Venezuela e pedir à .

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Tensão entre Venezuela, Espanha e EUA

Edmundo Gonzalez, líder da oposição na Venezuela; posse
Edmundo González Está Na Espanha Depois De Ficar Um Mês Na Clandestinidade Na Venezuela | Foto: Reprodução/Facebook

A tensão entre Venezuela, EUA e Espanha aumentou nos últimos dias. Na semana passada, os EUA estabeleceram sanções contra 16 funcionários do governo venezuelano, incluindo a presidente do Tribunal Supremo de Justiça, Caryslia Rodríguez, autoridades eleitorais e membros da cúpula e dos serviços de inteligência.

Na sexta-feira, Maduro condecorou quatro militares sancionados e chamou as sanções dos EUA de “ridículas”. “O que eles nunca vão poder entender é que suas sanções são condecorações na alma dos patriotas que amam nossa Venezuela”, declarou o ditador.

As relações com a Espanha também se deterioraram depois de González buscar asilo no país. A ministra da Defesa espanhola, Margarita Robles, causou irritação ao se referir ao governo de Maduro como uma “ditadura”.

Na sexta-feira 13, a Venezuela convocou o embaixador espanhol em Caracas, Ramón Santos, para expressar sua posição contra uma “ação intervencionista” da Espanha. O chanceler Yván Gil já havia chamado a embaixadora venezuelana em Madri, Gladys Gutiérrez, para consultas.


Redação , com informações da Agência Estado

Fonte: revistaoeste

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