O Kremlin informou nesta terça-feira, 18, que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, se reuniu com seus comandantes em duas regiões da Ucrânia que Moscou afirma ter anexado.
Segundo o governo russo, Putin participou de uma reunião de comando militar na região de Kherson, no sul da Ucrânia, e visitou um quartel-general da guarda nacional no leste de Luhansk na segunda-feira 17.
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Putin ouviu relatos de comandantes das forças aerotransportadas e do grupo do exército de Dnieper, bem como de outros oficiais superiores que o informaram sobre a situação nas regiões de Kherson e Zaporizhzhia, no sul ucraniano.
Nem o ministro da Defesa, Sergei Shoigu, nem o chefe do Estado-Maior, Valery Gerasimov, se juntaram a Putin em sua viagem como medida de segurança, disse o Kremlin.
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Um alto assessor presidencial ucraniano, Mykhailo Podolyak, usou o Twitter para zombar da viagem de Putin, chamando-a de um “‘passeio especial’ do autor de assassinatos em massa nos territórios ocupados e arruinados, para apreciar os crimes de seus asseclas pela última vez”.
Kiev e seus aliados no Ocidente acusam as forças russas de cometerem crimes de guerra em território ucraniano ocupado, o que Moscou nega.
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Kherson, Zaporizhzhia, Luhansk e Donetsk são as quatro regiões que Putin proclamou anexadas em setembro passado, após o que a Ucrânia disse serem referendos falsos. As forças russas controlam apenas parcialmente as quatro regiões.
Os soldados russos se retiraram da cidade de Kherson, a capital regional, em novembro passado, e vêm reforçando suas posições na margem oposta do rio Dnipro em antecipação a uma contra-ofensiva ucraniana.
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Embora vários líderes ocidentais tenham ido a Kiev para conversar com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, desde a invasão das forças russas há 14 meses, Putin raramente visitou partes da Ucrânia sob controle russo.
No mês passado, ele visitou a Crimeia – anexada pela Rússia em 2014 – e a cidade de Mariupol, no sudeste, na região de Donetsk.
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Fonte: Veja