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Presidente Maduro, da Venezuela, desembarca no Brasil a convite do ex-presidente Lula para cumprir agenda intensa

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O líder da Venezuela, Nicolás Maduro, chegou ao Brasil na noite deste domingo 28, a convite do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Nesta segunda-feira, 29, ambos iniciam uma maratona de compromissos, que inclui reuniões bilaterais e ampliadas, bem como um encontro com líderes sul-americanos, que têm a intenção de retomar a Unasul (União das Nações Sul-Americanas).

Maduro está no Brasil a convite de Lula. No Twitter, o venezuelano agradeceu a “calorosa acolhida” em Brasília e citou o desenvolvimento de uma diplomática para “a união dos povos do nosso continente”.

A partir das 10h30, os líderes se reúnem de forma privada, e depois ampliada, para discutir os avanços no processo de normalização das relações bilaterais. Em 2020, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) retirou os diplomatas que trabalhavam na embaixada do Brasil na Venezuela.

Segundo o Ministério das Relações Exteriores, a reunião também vai abordar os “processos de diálogo interno na Venezuela, com vistas à realização das eleições de 2024”, bem como o tema das fronteiras, “com destaque para a proteção das populações que residem nessa faixa, entre elas os povos ”.

Às 12h30, está agendada uma cerimônia de assinatura de atos. Em seguida, um almoço em homenagem a Maduro e à venezuelana, Cilia Flores.

Maduro também está no Brasil para participar de um encontro com líderes da América do Sul sobre a Unasul. A reunião, promovida por Lula, acontece nesta terça-feira, 30, no Palácio do Itamaraty. No início de abril, o petista assinou um decreto oficializando o retorno do Brasil à Unasul, órgão que o país havia deixado durante o governo Bolsonaro.

Com exceção da presidente do Peru, Dina Boluarte, que enfrenta impedimentos constitucionais, todos os 11 presidentes da América do Sul foram confirmados e virão à capital federal. Os encontros com os líderes vão acontecer no Palácio do Itamaraty, sede da diplomacia brasileira, seguidos de um jantar na residência oficial de Lula, o .

A presença de Maduro promete ser um dos pontos de desconforto da reunião. O presidente do Chile, Gabriel Boric, é exemplo de um dos líderes regionais com posicionamento crítico aos abusos de direitos humanos cometidos por Caracas.

Fonte: Veja

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