A tropa de choque da polícia de Nova York entrou na na noite de terça-feira, 30, para dispersar os manifestantes pró-Palestina. O grupo havia invadido o campus e instalado acampamentos no prédio da instituição. Dezenas deles foram presos.
Durante a manhã, os manifestantes demonstraram seu apoio aos ocupantes do Hamilton Hall e pediram a liberação da Palestina. Os estudantes criticaram os investimentos da universidade em Israel.
Os ocupantes utilizaram barricadas e agitaram bandeiras da Palestina ao longo do dia, enquanto alguns estudantes se protegiam com equipamentos de segurança.
Protesto e repercussões
O grupo Columbia University Apartheid Divest convocou um protesto maior, que atraiu mais de 400 pessoas, a maioria usando lenços palestinos e máscaras para evitar identificação.
As autoridades locais, incluindo o Departamento de Polícia de Nova York e o prefeito Eric Adams, alertaram para a presença de “agitadores externos” influenciando as ações dos estudantes. O porta-voz de Segurança Nacional da Casa Branca condenou a abordagem dos manifestantes, enfatizando a importância de garantir o ambiente acadêmico para todos os estudantes.
Com o fim do ano letivo se aproximando, espera-se que a mobilização diminua, especialmente com o início dos exames finais. Os protestos na Universidade Columbia refletem um cenário de intensos debates sobre a postura das instituições de ensino em relação ao conflito no Oriente Médio.
Além disso, a série de manifestações pró-Palestina tem gerado punições em outras universidades, como a Universidade de Nova York e a Universidade Cornell, que anunciaram a suspensão de estudantes envolvidos nos protestos.
Fonte: revistaoeste