Em 2024, uma baleia cachalote encalhou na Baía de Osaka, no , e morreu depois de quatro dias. O enterro no mar custou R$ 3 milhões aos cofres públicos. Isso tem levado os japoneses a criticarem o governo sobre como lidar com a situação.
Recentemente, outra baleia encalhou no mesmo local, o que reacendeu as críticas da população sobre as ações das autoridades.
Esse é o terceiro ano consecutivo com encalhes na Baía de Osaka. No Japão, acontecem cerca de 300 encalhes anuais. O último, em 19 de dezembro, envolveu uma baleia de 12 metros e 20 toneladas.
Possíveis causas dos encalhes de baleias no Japão
A estrutura da baía, com passagens estreitas, pode dificultar o retorno das baleias ao mar, segundo especialistas ouvidos pela agência de notícias AP. As causas ainda estão sob investigação.
O governador de Osaka, Hirofumi Yoshimura, garantiu que os custos serão menores desta vez.
Enquanto a baleia permanece na baía, equipes monitoram a situação e avaliam as melhores ações. O animal morto será enterrado em um complexo de descarte de resíduos industriais. Ficará enterrado por anos até se tornar esqueleto, que será doado a um museu local.
Como enterrar no mar
O método de enterro no mar é usado quando em terra não é viável por razões logísticas, ambientais ou de saúde pública. Requer equipamentos especializados, como barcos e guindastes, além de uma equipe técnica para garantir segurança e adequação ambiental.
Apesar dos custos, esse método evita problemas como atração de predadores, em razão da decomposição rápida, além de mau cheiro e dos riscos à saúde.
Fonte: revistaoeste