O presidente da Argentina, , deve anunciar um pacote de 14 medidas para conter a crise econômica do país.
Conhecido como “plano motosserra”, o conjunto de medidas inclui propostas para cortar gastos do governo e aumentar impostos sobre importações.
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Uma das principais bandeiras de Milei, durante a campanha, era a dolarização da economia. A intenção do presidente eleito é frear o Banco Central.
O pacote foi apresentado ao gabinete, na sexta-feira 8.
As 14 medidas do “Plano Motosserra” de Milei são:
- Proibir o Banco Central de emitir e financiar o Tesouro;
- Tirar subsídios tarifários até abril;
- Vetar obras públicas sem financiamento externo;
- Aumentar o imposto sobre importações;
- Prorrogar o Orçamento de 2023 para controlar gastos e inflação;
- Suspender aportes não reembolsáveis às Províncias;
- Congelar benefícios para empresas privadas;
- Financiar universidades com os mesmos valores de 2023;
- Não controlar preços de combustíveis;
- Adequar salários públicos ao Orçamento congelado;
- Transferir títulos de dívida de curto prazo ao Tesouro;
- Converter empresas públicas em sociedades anônimas;
- Desvalorizar e fixar o dólar comercial a 600 pesos;
- Manter o dólar turismo (câmbio oficial) de 700 a 800 pesos.
Medidas de Milei vão ter impacto de U$ 25 bilhões
Um dos efeitos colaterais do plano é a desaceleração da economia em 2024. De acordo com o futuro ministro da Economia, Luis Caputo, o pacote vai ter um impacto de U$ 25 bilhões e deve levar a um corte de 5,5% do Produto Interno Bruto (PIB) da Argentina.
Ainda segundo Caputo, a “âncora do programa é fiscal”. O governo visa fechar o ano que vem com déficit zero.
Fonte: revistaoeste