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Peru: exército anuncia plano para remover bloqueios de manifestantes

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Uma operação conjunta entre militares e policiais vai desmanchar, a partir desta sexta-feira, 27, bloqueios de ruas e estradas em todo o , feitos por manifestantes que exigem a renúncia da presidente do país. De acordo com o Ministério do Interior peruano, dez pessoas já morreram porque ambulâncias não conseguiram passar pelas estradas fechadas.

Apoiadores do ex-presidente Pedro Castillo tomaram as ruas desde que ele foi , em um autogolpe para impedir um impeachment, em dezembro do ano passado. O objetivo dos manifestantes é fazer com que a ex-vice-presidente e sucessora de Castillo, Dina Boluarte, renuncie e realize novas eleições.

Nas redes sociais, o governo afirmou que “bloquear vias é um crime” e garantiu que a polícia e os militares “vão proceder de acordo com a lei para garantir o direito de todos”.

No início de janeiro, o órgão de defesa dos direitos humanos do Peru já tinha relatado duas mortes como resultado de bloqueios na região norte de La Libertad – uma mulher de 51 anos e uma adolescente que perdeu o bebê por falta de atendimento médico.

O Ministério do Interior ainda lamentou as mortes de um recém-nascido em Puno e uma criança de apenas um ano em Cusco.

Além das mortes, os bloqueios também resultaram em escassez de combustível e alimentos em várias regiões. Há relatos de cidades onde o preço dos alimentos, como batatas e tomates, triplicaram porque caminhões de entrega ficaram travados nas estradas.

A indústria do turismo também está sendo afetada pelos protestos. O famoso ponto turístico no início deste mês e centenas de pessoas ficaram presas por horas ao pé da cidadela inca antes de serem resgatadas. Ao todo, o Ministério da Economia e Finanças peruano estima que o prejuízo econômico dos protestos para a nação até o momento são de 2,15 bilhões de soles (R$ 2,85 bilhões).

Na última quarta-feira 25, Boluarte pediu uma “trégua nacional”, mas após o discurso, milhares de pessoas foram às ruas de Lima exigindo a renúncia da presidente, no cargo há um mês. O governo também está sendo acusado de usar força excessiva na repressão dos protestos, que já registram 56 mortes devido a confrontos com a polícia.

No início desta semana, políticos da oposição . A presidente resiste ao pedido e pediu aos peruanos por protestos pacíficos.

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Fonte: Veja

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