O divulgou nesta quinta-feira, 23, uma selfie tirada pelo piloto de um avião espião U-2 voando acima do balão espião chinês, que provocou uma crise no início deste mês, quando adentrou o espaço aéreo dos . A fotografia foi tirada enquanto os militares americanos perseguiam o objeto pelos céus, antes de derrubá-lo na costa da Carolina do Sul no dia 4 de fevereiro.
A imagem mostra claramente a misteriosa esfera branca do balão, com painéis pendurados na parte de baixo e, intencionalmente ou não, uma visão impressionante da sombra da aeronave americana projetada contra o objeto voador.
A foto foi tirada pelo piloto na cabine de comando, quando o balão entrou no espaço aéreo dos Estados Unidos em alta altitude. A selfie foi reportada pela primeira vez pela emissora americana CNN.
O balão espião foi avistado pelo público acima do estado de Montana, onde há mais de uma centena de silos que armazenam armas nucleares, e depois rastreado por vários dias pelas autoridades dos Estados Unidos enquanto atravessava o país.
O incidente causou um entre Washington e Pequim. O secretário de Estado americano, Antony Blinken, cancelou uma viagem para a , enquanto autoridades chinesas comunicaram que se reservariam o direito de adotar uma abordagem semelhante caso algum objeto dos Estados Unidos entrasse em seu espaço aéreo, alertando para “consequências”.
Quando o balão atravessou vários estados e chegou ao Oceano Atlântico, onde os militares consideraram mais seguro derrubá-lo, ele foi abatido por um único míssil disparado de um caça F-22 Raptor, que decolou da base aérea de Langley, na Virgínia.
Os destroços foram recuperados e estão sendo analisados. Uma avaliação preliminar levou o Departamento de Estado dos Estados Unidos a concluir que , devido aos seus avançados sensores e hastes para coleta de informação.
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