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Parlamento Europeu destitui vice-presidente acusada de corrupção

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O Parlamento Europeu decidiu nesta terça-feira, 13, destituir a eurodeputada grega Eva Kaili do cargo de vice-presidente do órgão devido às acusações de ter recebido suborno do governo do Catar para favorecer o país na escolha como sede da Copa do Mundo. Ela já havia sido suspensa de suas funções e expulsa do partido de centro-esquerda grego Pasok.

Kaili, uma dos 14 vices da Casa, estava entre as quatro pessoas que foram presas na Bélgica no último final de semana sob suspeita de envolvimento no escândalo de corrupção. A polícia belga apreendeu cerca de 600 mil euros (R$ 3,3 milhões) em 16 buscas realizadas em Bruxelas, além de computadores e celulares que foram levados para analisar seu conteúdo. 

+ Corrupção coloca credibilidade da UE em xeque, dizem autoridades

Agindo rapidamente para se desvencilhar da eurodeputada, o Parlamento Europeu decidiu pela sua destituição por 635 votos a favor e apenas um contra. Logo após a decisão, a presidente da Casa, , disse que a integridade do órgão vem em primeiro lugar. 

No entanto, Kaili e seus advogados reafirmam a posição inicial de que ela é inocente, assim como Doha, que qualquer irregularidade. 

Por meio de suas autoridades internacionais, vários estados da disseram que a credibilidade do bloco estava em jogo, incluindo países que são alvos de críticas constantes da Assembleia. 

“A partir de agora, o Parlamento Europeu não poderá falar sobre corrupção de maneira crível”, escreveu o ministro das Relações Exteriores da Hungria, Peter Szijjarto, no Facebook.

+ Suposto esquema entre Parlamento Europeu e Catar provoca quatro prisões

As investigações tiveram início depois que promotores belgas disseram ter suspeitado que um Estado do Golfo Pérsico estava tentando comprar influência em Bruxelas por meio de doações e presentes. Embora nenhum dos quatro detidos tenha sido nomeado publicamente, o nome de Kaili logo vazou à imprensa. Sua área de atuação inclui o Oriente Médio e ela já defendeu o Catar em mais de uma oportunidade no passado. 

Com 44 anos, a eurodeputada fazia parte do grupo de jovens políticos gregos que emergiram na crise que assolou a Grécia entre 2010 e 2015. 

Fonte: Veja

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