O embaixador da Ucrânia no Brasil, Andrii Melnyk, ressaltou a importância da prática de esportes para crianças e soldados que foram vítimas da guerra com a Rússia. A implantação do jiu-jitsu e parajiu-jitsu nas atividades do país ucraniano deve ter ajuda do governador de Mato Grosso, Mauro Mendes.
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Em conversa exclusiva com o Olhar Direto, o embaixador relatou que, durante o encontro com o governador Mauro Mendes, foram debatidos pelo menos dois projetos. Um deles é a vinda das crianças ucranianas para realizar uma temporada de visita no estado, de até 15 dias. O outro é para auxiliar a implantação do jiu-jitsu e parajiu-jitsu nas atividades esportivas da Ucrânia. Esse esporte tem a primeira-dama Virginia Mendes como embaixadora.
Andrii explicou que diversos soldados da guerra têm o psicológico afetado pelas tragédias e possuem dificuldades para se reintegrarem na sociedade ao retornarem das batalhas. A prática do esporte também pode auxiliar na autoestima dos veteranos.
“Nós conhecemos veteranos ucranianos e, infelizmente, temos muitos soldados que foram machucados, que perderam as pernas e os braços, e agora eles estão tentando se recuperar e se tornar, novamente, membros da sociedade.Porque nós sabemos, pela experiência de outros países que estavam em guerra, que para muitos soldados que voltaram, o suicídio é um grande problema, as pessoas se perdem, problemas com o álcool, então o para-jiu-jitsu pode ajudar tantos soldados quanto possível a se sentir novamente como membros da comunidade”, disse.
O embaixador ressaltou ainda que a prática do jiu-jitsu para as crianças ucranianas pode ser uma ‘válvula de escape’ além de ofertar oportunidades para as vítimas da guerra. Segundo Andrii, uma das cidades parecidas com Cuiabá na Ucrânia é Vinnystsia, considerada também a ‘Veneza Ucraniana’.
Entretanto, Andrii esclareceu que o projeto de implantação com o apoio do governo de Mato Grosso ainda está em fase de desenvolvimento.
“Nós já fomos aos 26 estados, todos os estados, incluindo o Distrito Federal, fizemos as mesmas propostas e sugestões, e o único estado que respondeu positivamente a essas nossas sugestões foi o estado de Mato Grosso. Ainda estamos na fase inicial de entendimento, organização e estruturação desse projeto.Tem toda uma questão de logística, de organização, planejamento, mas entendemos que também vai ser oportuno. E eu prometo, da minha parte, que nós vamos nos engajar ativamente e tentar desenvolver esse projeto para cobrir o máximo de veteranos possível, porque, do que eu aprendi, isso cria um milagre aqui, porque foi uma história pessoal que eu ouvi pela primeira vez.”, ressaltou.
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Em conversa exclusiva com o Olhar Direto, o embaixador relatou que, durante o encontro com o governador Mauro Mendes, foram debatidos pelo menos dois projetos. Um deles é a vinda das crianças ucranianas para realizar uma temporada de visita no estado, de até 15 dias. O outro é para auxiliar a implantação do jiu-jitsu e parajiu-jitsu nas atividades esportivas da Ucrânia. Esse esporte tem a primeira-dama Virginia Mendes como embaixadora.
Andrii explicou que diversos soldados da guerra têm o psicológico afetado pelas tragédias e possuem dificuldades para se reintegrarem na sociedade ao retornarem das batalhas. A prática do esporte também pode auxiliar na autoestima dos veteranos.
“Nós conhecemos veteranos ucranianos e, infelizmente, temos muitos soldados que foram machucados, que perderam as pernas e os braços, e agora eles estão tentando se recuperar e se tornar, novamente, membros da sociedade.Porque nós sabemos, pela experiência de outros países que estavam em guerra, que para muitos soldados que voltaram, o suicídio é um grande problema, as pessoas se perdem, problemas com o álcool, então o para-jiu-jitsu pode ajudar tantos soldados quanto possível a se sentir novamente como membros da comunidade”, disse.
O embaixador ressaltou ainda que a prática do jiu-jitsu para as crianças ucranianas pode ser uma ‘válvula de escape’ além de ofertar oportunidades para as vítimas da guerra. Segundo Andrii, uma das cidades parecidas com Cuiabá na Ucrânia é Vinnystsia, considerada também a ‘Veneza Ucraniana’.
Entretanto, Andrii esclareceu que o projeto de implantação com o apoio do governo de Mato Grosso ainda está em fase de desenvolvimento.
“Nós já fomos aos 26 estados, todos os estados, incluindo o Distrito Federal, fizemos as mesmas propostas e sugestões, e o único estado que respondeu positivamente a essas nossas sugestões foi o estado de Mato Grosso. Ainda estamos na fase inicial de entendimento, organização e estruturação desse projeto.Tem toda uma questão de logística, de organização, planejamento, mas entendemos que também vai ser oportuno. E eu prometo, da minha parte, que nós vamos nos engajar ativamente e tentar desenvolver esse projeto para cobrir o máximo de veteranos possível, porque, do que eu aprendi, isso cria um milagre aqui, porque foi uma história pessoal que eu ouvi pela primeira vez.”, ressaltou.
Fonte: Olhar Direto