Em entrevista a uma emissora de rádio na Itália, o criticou o presidente dos Estados Unidos, . Segundo o chefe da Igreja católica, o plano de deportação em massa proposto pelo republicano “será uma vergonha”.
Trump tomou posse como presidente nesta segunda-feira, 20, em evento que teve cobertura especial e ao vivo por parte da , direto de , a capital norte-americana. Trump assumiu seu segundo mandato.
Durante a entrevista, o papa declarou, sobre uma das promessas de campanha do republicano: “Se for verdade, será uma vergonha, porque faz com que os pobres coitados que não têm nada paguem a conta do problema”. O pontífice acrescentou. “Isso não pode acontecer. Essa não é a forma de resolver as coisas. Não é assim que se resolvem as questões”.
O tema deportação esteve presente principalmente nos momentos mais tensos da campanha presidencial. Os republicanos diziam ser a imigração um dos maiores problemas no país. Desse modo, Trump fez das deportações em massa uma das bandeiras de sua campanha e prometeu uma série de ordens já no primeiro dia para reformular a política de imigração.
Nesta segunda-feira, o papa enviou um telegrama oficial em que apresenta primeiramente as felicitações a Trump. Depois, afirma que rezava para que os EUA mantivessem seus ideais de serem uma “terra de oportunidades e acolhimento para todos”.
“Espero que, sob sua liderança, o povo norte-americano prospere e sempre se esforce para construir uma sociedade mais justa, onde não haja espaço para ódio, discriminação ou exclusão”, escreveu Francisco. No primeiro mandato do republicano, Francisco chegou a chamar Trump de “não cristão” por querer construir um muro ao longo da fronteira entre EUA e México.
Fonte: revistaoeste
