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Os insights de Lula sobre a relevância dos foros de governança global, como a OMC, para a economia e a política mundial.

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O presidente Lula criticou a eficácia de foros de governança global, citando o exemplo da OMC, durante o que fez na manhã desta segunda-feira na abertura da reunião com líderes de países da , em Brasília.

“Se hoje damos os primeiros passos para retomar o diálogo enquanto região, o contexto que enfrentamos é ainda mais desafiador do que foi no passado. Os foros de governança globais enfrentam severas em oferecer respostas justas e eficazes aos problemas da atualidade”, declarou o .

Ele comentou que os países da região foram alguns dos mais afetados pela pandemia de Covid-19 e que as mortes, o sofrimento humano e o custo econômico “deixaram profundas”. “A crise sanitária escancarou antigas desigualdades e gerou novas injustiças”, complementou.

“As evidências científicas confirmam que o ritmo atual de emissões nos levará a uma crise sem precedentes e o planeta todo já sente seus impactos. A falta de ação coletiva afeta nossa capacidade de conter o aumento da temperatura global. Sabemos que o que ocorre na Amazônia tem efeito sobre a Bacia do Prata”, alertou Lula.

Na sequência, o presidente apontou que, com o “esvaziamento” da Organização Mundial do Comércio, “o multilateralismo retrocede e crescem as posturas protecionistas nos países ricos, limitando nossas opções”.

“Todos sofremos as consequências da guerra. O conflito na Ucrânia desestabilizou o mercado de energia e de fertilizantes e provocou a volatilidade dos preços dos alimentos, deteriorando nossas condições de vida. Quando as cadeias de suprimento globais foram afetadas por esse conjunto de fatores, nossas carências em infraestrutura e nossas vulnerabilidades externas foram expostas. A região parou de crescer, o desemprego aumentou e a inflação subiu. Alguns dos principais avanços sociais logrados na década passada foram perdidos em pouco tempo”, afirmou.

O petista comentou ainda que, no Brasil e em outros países, “recentes ataques a instituições democráticas, inclusive às sedes dos poderes constitucionais, nos ofereceram uma trágica síntese da violência de grupos extremistas, que se valem de plataformas digitais para promover campanhas de desinformação e discursos de ódio”.

“Face a tantas mudanças e desafios, que papel queremos para a América do Sul? Nenhum país poderá enfrentar isoladamente as ameaças sistêmicas da atualidade. É apenas atuando unidos que conseguiremos superá-las. Nossa região possui trunfos sólidos para fazer face a esse mundo em transição”, concluiu o presidente.

Fonte: Veja

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