A Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou nesta quarta-feira, 26, uma nova iniciativa para ajudar os países a se prepararem melhor para futuras pandemias. O documento foca em prevenir qualquer vírus que cause doenças respiratórias que possam se tornar um problema global, no lugar de levar em conta apenas influenza ou coronavírus.
A Iniciativa de Preparação e Resiliência para Ameaças Emergentes (PRET) incorpora aprendizados adquiridos durante a pandemia de Covid-19 e outras emergências recentes de saúde pública. Segundo a organização, os países precisam estar operacionalmente prontos para responder melhor às ameaças de doenças infecciosas e aumentar a coordenação e colaboração com outros setores, como a agricultura.
“As atividades de preparação, prevenção e resposta não devem ser exclusivas do setor da saúde”, disse Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS. “Nossos esforços de preparação e resposta também devem abranger setores, disciplinas e patógenos. Também é fundamental que o envolvimento e a equidade da comunidade sejam o centro de nossos esforços, especialmente para as populações marginalizadas e em maior risco”.
O PRET é uma evolução na abordagem de pandemias da OMS e está ocorrendo no último dia de reuniões com mais de 120 representantes de Estados-membros, parceiros e o secretariado da organização.
A OMS ainda esclarece que doenças respiratórias ainda podem “causar morbidade e mortalidade, sobrecarregar os sistemas de saúde, desestabilizar a economia global e exacerbar as desigualdades”. Por isso, a organização e seus Estados-membros estudam ameaças emergentes de doenças infecciosas.
“A preparação eficaz depende de um planejamento robusto e ação coordenada. Um compromisso coletivo nas seguintes ações verá o progresso alcançado até dezembro de 2025”, afirmou a organização e comunicado.
A princípio, as recomendações da OMS vão fortalecer as comunidades, desenvolver sistemas de ajuda e aumentar capacidades de resposta as emergências. O PRET vai focar nas doenças respiratórias, mas outros tipos de patógenos também estão no radar da organização.
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Fonte: Veja