Sophia @princesinhamt
Mundo

OMS condena a escalada da violência na Ucrânia, enquanto Brasil adota posição neutra

2024 word1
Grupo do Whatsapp Cuiabá

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se absteve durante uma votação para condenar a agressão russa contra a Ucrânia na assembleia da Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta quarta-feira, 24.

A assembleia aprovou uma moção condenando ataques da Rússia a instalações de saúde. A moção aprovada por 80 votos a 9, com 52 abstenções e 36 países ausentes, também pedia uma avaliação do impacto da invasão russa no território ucraniano no setor de saúde.

O Brasil tampouco votou favoravelmente a um texto proposto pelo Kremlin. Moscou apresentou uma contraproposta reconhecendo a emergência de Saúde na Ucrânia, mas sem qualquer menção ao seu próprio papel na guerra. Ela foi rejeitada imediatamente pela assembleia, por 62 votos a 13, com 61 abstenções e 41 países ausentes.

Após o voto, a delegação do Brasil na OMS pediu a palavra para explicar a postura do país.

“Não acreditamos que nenhuma dessas propostas vão contribuir para reduzir os níveis de violência contra profissionais de saúde ou reduzir os danos às instalações de saúde da Ucrânia”, disse. “Temos dúvidas de que vão melhorar o acesso à saúde para as populações afetadas”, completou.

Após a votação, o representante russo na OMS afirmou não ser contra o trabalho da agência na Ucrânia, e sim contra a “politização” do órgão.

O gesto brasileiro ocorre enquanto algumas potências ocidentais questionam as tentativas de neutralidade do governo Lula, como a possibilidade política de atuar como mediador na resolução do conflito.

O Palácio do Planalto tem sido mais claro na condenação da violação da integridade territorial da Ucrânia, mas é contra um isolamento completo de Moscou.

+ Rússia sofre ataques de drones e responsabiliza ‘militantes ucranianos’

O representante da Ucrânia disse que a votação foi um “sinal de esperança” para seus cidadãos que precisam de assistência médica e um marco na continuação do trabalho da OMS no país. Na reunião, as tensões aumentaram e durante os discursos críticos à Rússia, o enviado de Moscou interrompeu com pontos de ordem.

Essa é uma matéria fechada para assinantes. Se você já é assinante faça seu login no site para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.


O Brasil está mudando. O tempo todo.

Acompanhe por VEJA e também tenha acesso aos conteúdos digitais de todos os outros títulos Abril*
Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Digital Completo

Acesso digital ilimitado aos conteúdos dos sites e apps da Veja e de todas publicações Abril: Veja, Veja SP, Veja , Veja Saúde, Claudia, Superinteressante,
Quatro Rodas, Você SA e Você RH.



a partir de R$ 2,00/semana*

ou

Impressa + Digital

Impressa + Digital

Plano completo de VEJA. Acesso ilimitado aos conteúdos exclusivos em todos formatos: revista impressa, site com notícias 24h e revista digital no app (celular/tablet).

Colunistas que refletem o jornalismo sério e de qualidade do time VEJA.

Receba semanalmente VEJA impressa mais Acesso imediato às edições digitais no App.



a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso digital ilimitado aos sites e às edições das revistas digitais nos apps: Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH. * Pagamento anual de R$ 96, equivalente a R$ 2 por semana.

Fonte: Veja

Sobre o autor

Avatar de Redação

Redação

Estamos empenhados em estabelecer uma comunidade ativa e solidária que possa impulsionar mudanças positivas na sociedade.