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Nova espécie de cobra recebe nome em homenagem ao famoso ator Harrison Ford

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Uma nova espécie de cobra foi batizada em homenagem ao ator Harrison Ford. A Tachymenoides harrisonfordi foi recém descoberta no Parque Nacional Otishi, no , fruto de uma colaboração entre pesquisadores -americanos e norte-americanos.

A Tachymenoides harrisonfordi é uma cobra não prejudicial aos seres humanos. Ela tem mais de 40 centímetros de extensão, em média, quando adulta.

Ela é a terceira espécie animal que leva o do ator — antes dela vieram a aranha Calponia harrisonfordi, típica da Califórnia, e a formiga Pheidole harrisonfordi.

Motivo da homenagem ao ator Harrison Ford

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Tachymenoides harrisonfordi é a espécie batizada com o nome do ator Harrison Ford | Foto: Edgar Lehr/Conservação Internacional

A nomeação da nova espécie de cobra em homenagem a Harrison Ford se dá em razão de o ator ser engajado em pautas relacionadas ao meio ambiente.

Ford, que é vice-presidente do grupo ambientalista Conservação Internacional, brincou com a homenagem e disse que os cientistas só batizam com o nome dele criaturas que assustam as .

Ao contrário de Indiana Jones, personagem conhecido que interpretou nos cinemas, Ford já disse várias vezes que gosta de cobras e que “encontrou uma afinidade rápida com esta [Tachymenoides harrisonfordi].”

Estima-se que existam 8,7 milhões de espécies no planeta, ainda que só cerca de 1,2 milhão tenha sido encontrado e descrito.

Muitas das espécies vão ser extintas antes de terem sido encontradas pelos cientistas.

A expedição para encontrar a cobra com nome de Harrison Ford

Em nota, o grupo Conservação Internacional revelou que a expedição para encontrar a espécie batizada com o nome do ator incluiu locais remotos e encontros com narcotraficantes. Ford não participou da expedição, mas o enredo real era digno de filme.

Depois de chegar ao Parque Nacional de Otishi e ter de percorrer uma região com o nome de “Vale da Cocaína do Peru”, os exploradores montaram um acampamento junto a uma clandestina, usada por um cartel.

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Durante os dias da , Edgar Lehr, biólogo e líder da expedição, conta que sentiu que o grupo de exploradores estava sendo espionado.

Entre os possíveis perigos que a equipe percebeu estavam:

  • as vozes desconhecidas ouvidas no walkie-talkie — presentes na mesma frequência de rádio usadas pelo grupo;
  • ruídos sobre a tenda, que a equipe pensou ser de um beija-flor, mas que era de um drone os espionando; e
  • manchas de pegada em volta do acampamento;

Quando eles escutaram o som de um avião no 11° dia de expedição, decidiram que era melhor terminar a aventura mais cedo. Porém, o helicóptero de resgate só chegou para resgatá-los quatro dias depois.

Fonte: revistaoeste

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