O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, confirmou que recusou um acordo de cessar-fogo proposto pelo grupo terrorista Hamas. A declaração do político israelense ocorreu neste domingo, 21.
Segundo Netanyahu, os extremistas propuseram libertar os mais de cem reféns que estão em cativeiro na Faixa de Gaza desde 7 de outubro no ano passado. Na data, os terroristas invadiram o sul israelense e assassinaram, estupraram e sequestraram centenas de civis. No ataque, três brasileiros foram mortos .
Em comunicado oficial, o premiê de Israel afirmou, no entanto, que as condições impostas pelo Hamas inviabilizaram um eventual acordo para a interrupção do conflito. Conforme Bibi, como o político também é chamado, uma das imposições seria a imediata retirada das forças militares do país judaico de Gaza, enclave palestino sob poder do grupo terrorista desde 2007.
“Em troca da libertação dos nossos reféns, o Hamas exige o fim da guerra, a retirada das nossas forças de Gaza e a libertação de todos os assassinos e violadores”, disse Netanyahu, de acordo com o site da CNN Brasil. “E deixando o Hamas intacto.”
“Rejeito abertamente os termos de rendição dos monstros do Hamas”, disse Netanyahu.
Para o primeiro-ministro, deixar o “Hamas intacto” é algo fora de cogitação. Há meses, ele reforça que um dos objetivos das Forças de Defesa de Israel é aniquilar o grupo terrorista. Segundo ele, .
Em Israel, alguns grupos, contudo, pressionam o governo a realizar ações que visem a libertação de todas as pessoas ainda sob poder do Hamas. O projeto (“Traga-os para casa agora”, em tradução livre) registra que os terroristas ainda mantêm 111 reféns.
Netanyahu avisa ser contra a criação do Estado Palestino
Benjamin Netanyahu não se restringiu, no entanto, a falar que não aceitou o acordo com o Hamas. Isso porque o primeiro-ministro de Israel aproveitou o domingo para reforçar outro posicionamento. Mais uma vez, a saber, avisou: é contra a criação do Estado Palestino.
De acordo com o premiê, dar aval para criação do Estado Palestino — com soberania sobre os territórios da Faixa de Gaza e da Cisjordânia — pode representar “perigo existencial” para Israel.
Fonte: revistaoeste