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Nenhuma cidade brasileira entre as 250 melhores do mundo: entenda a situação atual!

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Nenhuma cidade brasileira está entre as 250 melhores do mundo, de acordo com o ranking da Oxford Economics, organizado pelo economista Anthony Bernard-Sasges.

De acordo com a análise da Oxford Economics, a maioria das cidades mais bem classificadas se encontra no Norte Global, especialmente nos Estados Unidos (EUA) e na Europa.

As cidades que lideram são Nova York (EUA), Londres (Inglaterra) e San José (EUA). A cidade de São Paulo (SP) é a mais bem posicionada do Brasil, na 294ª posição.

O estudo qualificou as mil maiores cidades globais, que juntas representam 60% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial e abrigam mais de 30% da população global. No total, 29 cidades brasileiras foram incluídas na lista.

“Como a importância das cidades continuará a crescer, ferramentas como o Índice Global de Cidades serão essenciais na tomada de decisões estratégicas”, afirma Bernard-Sasges.

O Índice de Cidades Globais da Oxford Economics se baseia em cinco categorias: economia, capital humano, qualidade de vida, meio ambiente e governança.

Apoiado pelo Global Cities Service, da Oxford Economics, o índice oferece um quadro consistente para análise de pontos fortes e fracos das economias urbanas. As cinco categorias abrangem 27 indicadores.

As dez primeiras cidades listadas no índice são as seguintes:

  1. New York, EUA;
  2. Londres, Reino Unido;
  3. San Jose, EUA;
  4. Tóquio, Japão;
  5. Paris, França;
  6. Seattle, EUA;
  7. Los Angeles, EUA;
  8. San Francisco, EUA;
  9. Melbourne, Austrália;
  10. Zurique, Suíça.

Entre as brasileiras, a ordem das mais bem colocações, depois de São Paulo (294ª), é a seguinte:

  • 309ª: Brasília;
  • 356ª: Rio de Janeiro;
  • 384ª: Campinas (SP);
  • 395ª: Florianópolis;
  • 418ª: Porto Alegre;
  • 458ª: Curitiba;
  • 460ª: Belo Horizonte;
  • 496ª: Fortaleza;
  • 515ª: Joinville (SC);
  • 518ª: Vitória-Vila Velha;
  • 524ª: Goiânia;
  • 535ª: Campo Grande;
  • 543ª: Natal;
  • 545ª: Ribeirão Preto (SP);
  • 554ª: São Gonçalo (RJ);
  • 556ª: Baixada Santista (SP);
  • 560ª: Manaus;
  • 573ª: Aracaju;
  • 579ª: Sorocaba (SP);
  • 581ª: Recife;
  • 611ª: São José dos Campos (SP);
  • 617ª: Belém;
  • 620ª: João Pessoa;
  • 633ª: São Luís;
  • 622ª: Salvador;
  • 635ª: Cuiabá;
  • 728ª: Teresina;
  • 794ª: Maceió.

Disparidade geográfica nas classificações

As cidades com as menores pontuações estão principalmente na África e no sul da Ásia, em países como Índia e Paquistão. Na América do Sul, os indicadores estão em níveis intermediários.

Veja a seguir as cinco piores cidades listadas:

  • milésima – Sultanpur (Índia);
  • 999ª – Sokoto (Nigéria);
  • 998ª – Hardoi (Índia);
  • 997ª – Zaria (Nigéria);
  • 996ª – Porto Príncipe (Haiti).

Outras categorias

Cada categoria possui um ranking específico: economia, governança, meio ambiente, qualidade de vida e capital humano.

O Brasil se destacou na categoria meio ambiente, com Fortaleza (CE) e Natal (RN), entre as cinco melhores cidades, ao considerar critérios como qualidade do ar e intensidade de emissão de poluentes. Em outras categorias, o país não obteve destaque.

A diversidade nas características das principais cidades no enfatiza, de acordo com o economista, que não existe uma fórmula única para se tornar uma cidade líder globalmente.

A maior cidade, Nova York, tem uma população de mais de 20 milhões, enquanto a menor, Zurique, tem 1,6 milhão.

As dez principais cidades estão localizadas em quatro continentes. Alguns são centros financeiros ou tecnológicos, outros são líderes globais na educação.

De acordo com Bernard-Sasges, os “caminhos díspares que essas cidades tomam para alcançar o seu estatuto de top 10 sublinham a importância de poder comparar áreas urbanas em todo o mundo numa série de dimensões diferentes.”

Fonte: revistaoeste

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