As forças dos recuperaram ogivas de mísseis de fabricação iraniana, na quinta-feira 11. A ação ocorreu durante uma missão de embarque executada pela tropa de elite da Marinha norte-americana (SEALs, na sigla em inglês) perto da Somália.
A operação interrompeu o abastecimento de armamentos para o grupo terrorista Houthi, do Iêmen.
A unidade especial da Marinha dos EUA é treinada para participar de ataques a alvos inimigos ao redor do mundo e realizar missões de reconhecimento para relatar atividades terroristas.
O grupo pode participar de atividades na água, terra ou no ar, além de atuar em operações ultrassecretas e possuir um processo seletivo rigoroso.
A unidade não gosta dos holofotes, mas ficou famosa devido a missões, como a morte do líder da Al-Qaeda e arquiteto dos atentados terroristas do dia 11 de setembro, Osama Bin Laden, em 2011, no Paquistão.
Os SEALs também ficaram conhecidos pelo resgate do capitão Richard Phillips, do Maersk Alabama, navio de transporte de contêineres que foi sequestrado por piratas na Somália, em 2009.
As origens da tropa de elite da Marinha norte-americana remontam as unidades de comando marítimo que foram organizadas durante a Segunda Guerra Mundial.
Contudo, o grupo foi formalmente criado em 1962, em meio à guerra do Vietnã. Os SEALs participam de operações de combate ao terrorismo e ações como resgate de reféns.
Para fazer parte da tropa de elite, o processo é bastante rigoroso. De acordo com dados da Marinha dos EUA, apenas 1 em cada 5 candidatos consegue ser aprovado.
Os postulantes precisam ser cidadãos norte-americanos e ter de 18 a 28 anos. Também é necessário concluir o colegial e passar por uma avaliação oftalmológica.
Na formação, os possíveis membros da unidade passam por aperfeiçoamento de condicionamento físico, treinamento de mergulho e de conflitos em terra.
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Os candidatos também são expostos a condições extremas, como condicionamento físico em água gelada e atividades que envolvem a privação de sono.
O treinamento mais conhecido é chamado de “semana do inferno”, considerado pelas autoridades militares como uma etapa decisiva sobre a possibilidade de se tornar um SEAL ou não.
Durante cinco dias, os candidatos precisam passar por intensas provas de resistência, que é feita para “eliminar os fracos e não comprometidos”, segundo a Marinha norte-americana.
Na semana, são realizadas 20 horas de provas físicas e os postulantes podem ter apenas quatro horas de sono.
Em fevereiro de 2022, Kyle Mullen, de 24 anos, morreu depois de completar o treinamento da “semana do inferno”. Outro candidato que fez o treino com Mullen teve que ser hospitalizado na ocasião.
Fonte: revistaoeste