A agência espacial dos Estados Unidos, a Nasa, tem ambições de minerar recursos na Lua na próxima década, de acordo com um documento publicado nesta quarta-feira, 28. O objetivo da agência é enviar americanos de volta ao satélite natural até 2025 e começar a escavar o solo até o ano de 2032.
Para sua próxima missão, batizada de Artemis II, a Nasa também planeja enviar os primeiros astronautas negros e as primeiras mulheres. Eles vão ser os primeiros humanos a pousar na Lua desde os astronautas da Apollo 17, em 1972.
De acordo com a agência espacial, o objetivo da missão é explorar ainda mais a superfície lunar e reunir informações para uma viagem posterior com destino a Marte.
“Vamos colaborar com parceiros comerciais e internacionais e estabelecer a primeira presença de longo prazo na Lua”, informou a agência. “Então, usaremos o que aprendemos na Lua e ao redor dela para dar o próximo salto gigantesco: enviar os primeiros astronautas a Marte.”
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Inicialmente, a Nasa vai buscar maneiras de desenvolver suprimentos de oxigênio e água na árida superfície lunar, que não possui ar respirável em sua fina atmosfera. A ideia da agência é explorar posteriormente outros metais, como o ferro.
No final deste mês, os EUA vão enviar uma broca de teste ao espaço com planos de colher solo lunar para o planejamento da construção de uma usina de processamento até 2032.
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“Estamos tentando investir na fase de exploração, entender os recursos para diminuir riscos tal que o investimento externo faça sentido e possa levar até ao desenvolvimento e à produção”, disse Gerald Sanders, cientista de foguetes do Johnson Space Center, da Nasa, durante uma conferência de mineração em Brisbane. “Estamos literalmente apenas arranhando a superfície.”
Os cientistas esperam usar a missão Artemis II para expandir as oportunidades comerciais no espaço. É esperado que as empresas de foguetes comerciais estejam entre os primeiros clientes, usando os recursos da lua como combustível.
Giro VEJA – segunda, 3 de julho
Semana começa otimista com alta do PIB e reforma tributária
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Fonte: Veja
